Fazer brincadeiras é uma coisa boa. Envolver amigos e colegas em atos que sejam legais, que promovam o crescimento conjunto e o fortalecimento das amizades, é algo que se deve incentivar e estimular.
Mas quando estas brincadeiras passam do limite e se transformam em atos de humilhação, pejorativas ou desagradáveis, já não é algo bom. O “bulling” precisa ser completamente condenado e excluído das escolas, lares e ambientes de trabalho. Não importa onde quer que seja, qualquer prática que seja de “bulling” deve ser tratada com rigor contra aqueles que a estejam praticando.
Talvez alguém venha dizer que o praticante de “bulling” esteja se tornando um líder, uma pessoa de destaque entre os seus. Diria que isto é ledo engano, porque, apesar de tomar a frente, esta pessoa está se tornando um avesso as leis, normas e bons costumes. Pode ser que hoje ele ainda seja obediente, mas amanhã talvez se torne difícil de controlar em outras situações mais graves.
Também a pessoa que sofre o “bulling” passa a carregar por sua vida o desprezo e humilhação que passou. E não pensem que esta prática é apenas exclusiva de escolas e seus arredores, pois também, pode acontecer de um pai, ao dar um “castigo” pro seu filho, acaba mandando fazer alguma tarefa desagradável. Uma criança acometida por estes atos, mesmo que sejam provocadas por seus próprios pais, haverá de levar isto consigo, criando barreiras e até impedindo seu desenvolvimento natural.
Diretores de colégios, professores e pais, todos devem conter esta prática sem futuro algum. Não apenas para evitar o desprezo para alguns, mas também, para conter que novos tiranos ou marginais surjam no seio da nossa própria sociedade.
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Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250
O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor.
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