Se formos avaliar o quanto cada um de nós passa o dia sentado vamos perceber que talvez seja até mais do que permanecemos deitados. A exceção de algumas profissões que exige a permanência em pé para a execução dos trabalhos, a maioria permite de trabalhar sentado, forçando um comodismo ainda maior de nosso organismo.
Mas nosso corpo não foi concebido para permanecermos por muito tempo sentados. Efetivamente fomos criados com a necessidade de movimentação, e não para ficar parados de qualquer jeito que seja. Mesmo em pé, mas se não nos movimentarmos ao longo de um certo tempo nosso organismo vai ajeitar alguns incômodos.
Ficar sentados pode até ser cômodo, mais tranqüilo. Entretanto, não é aquilo que faz o nosso tempo girar e produzir. É o mesmo que um carro estar com o motor ligado: se não engatarmos a marcha e soltar o freio de mão ele não vai sair dali, tende a esquentar e causar danos ao motor; todavia, se acionarmos a marcha e soltar o freio o carro vai andar, sairemos do lugar, os componentes do motor haverão de funcionar normalmente e poderemos seguir nosso roteiro.
Igualmente nós não devemos ficar parados, para não comprometer nosso “motor”. Ele precisa movimentação para funcionar melhor, para ser lubrificado adequadamente. O sedentarismo provoca doenças e danos graves para nosso organismo.
Quem é daqueles que passa o dia inteiro sentado e acha isto bom, precisa compreender que é hora de pensar em movimentar o seu próprio esqueleto. Que, pelo menos, de hora em hora saia da sua cadeira e faça algum movimento diferente. E que, em algum momento do dia, tenha tempo para caminhar ou correr, fazendo com que o seu “carro” tenha a lubrificação adequada.
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Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250
O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor.
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