Através de pequenos furos havidos nos encanamentos ou pelos pingos descontrolados que saem das torneiras muita água é desperdiçada. São pequenos pingos, por vezes quase imperceptíveis, mas que somados aumentam a conta no final de cada mês.
Esta água que vai embora pingando poderia ter ficado ali, nos canos ou na caixa, esperando para ser consumida no momento adequado. Certamente assim seria muito mais útil, além de não causar prejuízos financeiros a quem seja o responsável pelo pagamento da mesma.
Este exemplo de desperdício também podemos considerar com relação aos nossos gastos no dia a dia. Corroemos a toa, sem nos dar conta de que está diminuindo nossa capacidade financeira, de real em real. E nem sempre é com coisas supérfluas, mas sim, até mesmo com necessidades compradas de forma exagerada e que depois viram desperdício por não terem sido usadas adequadamente.
É preciso controlar a vazão das torneiras e até mesmo a dos nossos bolsos. Viver bem, comprar bens e prover com qualidade das necessidades pessoais são importantes. Mas tudo deve ser feito na medida certa, na vazão adequada que nossos suprimentos permitem. Porque se fizermos acima das nossas capacidades estaremos não apenas prejudicando a nós, mas também, àqueles que confiaram em nós. O excesso de uns causa danos a outros que também precisariam desta nutrição, criando um desequilíbrio entre pessoas. Muito mais do que abuso, gastar o que não é nosso é desconsideração para com os semelhantes.
Acredite em você!
Autor:
Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250
O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor.
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