O querer fazer comparações de uma pessoa com a outra pode trazer surpresas bem diferentes daquela esperada. Eu não posso me considerar melhor que meu vizinho, colega de trabalho ou qualquer um que seja. Existem particularidades diferentes, algo pode se sobressair neste em relação aquele, tornando a pessoa diferente, mas, certamente, não melhor em tudo.
Quando me coloco acima de outros vejo isto com os meus olhos e não pelo da coletividade. Posso me imagino superior por aquilo que penso e faço, mas não tenho a capacidade de saber exatamente aquilo que se passa no interior da outra pessoa, então, como se considerar maior?
Antes de fazer qualquer comparação preciso entender o que se passa com outro, o que ele pensa, do porque de suas atitudes e reações. Quem sabe existe uma boa justificativa para aquilo que ele esteja fazendo ou deixando de fazer, entretanto, isto não pode ser motivo para desqualificá-lo e nos colocar num pedestal.
Já vi muitas partidas esportivas em que a técnica e a qualidade individual foram superadas pela garra e determinação. Ou seja, considerar-se o melhor não é o suficiente para vencer, há outras situações que precisam andar juntas. E no resultado final do jogo, o que foi mais importante, a presença de alguém qualificado ou de quem realmente construiu o resultado positivo?
Podemos até buscar comparações, medir nossas forças, mas jamais expor isto e ter orgulho por tal, apenas, que seja para nossa motivação e conceito pessoal. Elogios devem nos servir para buscar melhorar ainda mais, mas a soberba há de nos derrubar perante a humildade alheia.
Acredite em você!
Autor:
Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250
Especialista em Marketing e Vendas.
O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário