O relacionamento com nossos semelhantes talvez não seja a coisa mais fácil que temos para administrar neste mundo. Possivelmente esperamos muito mais das pessoas do que elas efetivamente oferecem para nós e para os outros. E isto não apenas no caráter de prestação de serviço, da sociedade ou da afetividade, mas também, daquilo que as pessoas precisam fazer para si próprias.
Talvez poucas pessoas tenham a habilidade de executar aquilo que realmente nós esperamos. O dar show em todos os momentos ou fazer o espetáculo acontecer de maneira plena e efetiva, provavelmente não é uma capacidade de todos. Por isso, quando alguém não faz algo direito, para nós é mais fácil reclamar da incapacidade alheia do que procurar entender o que esteja acontecendo com ela.
Em função desta inércia dos semelhantes é que apresentamos lamúrias contra suas atitudes ou a falta dela. Talvez queiramos que os outros façam exatamente aquilo que nós fazemos, que todos os que estejam ao nosso redor sejam um espelho de nossas ações. Mas, esquecemos que nem todos possuem a mesma capacidade que nós, talvez o que eles fazem nós não conseguimos fazer da mesma maneira e qualidade.
Lamuriar é parte do cotidiano, mas não deveria ser. O que seria bom é o exercício de entender o próximo, de cativar o semelhante, de estender a mão a alguém sem pensar a quem. Entretanto, se não dá para se controlar, dá para amenizar, compreender.
Acredite em você!
Autor:
Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250
O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor.
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