Uma dor aqui, um desarranjo lá, um mal estar acolá; até mesmo depois de uma bebedeira quando o andar não está nos conformes, é motivo para se ir até a farmacinha básica que se tem em casa e tomar alguma medicação para aliviar ou acabar com aquele desconforto que o cidadão esteja enfrentando. Normalmente este tomar é feito sem uma pré-avaliação do que realmente esteja acontecendo, apenas, se avalia que precisa eliminar a dor que esteja enfrentando.
É o que chamamos de automedicação, ou seja, quando a pessoa por conta própria toma um remédio para acalmar com algum desconforto no corpo. Normalmente esta pessoa sequer lê o que está escrito na bula, vai tomando o que acha que vai resolver o seu problema. E tem também aqueles que recomendam remédios pros amigos, outros que vão direto pro balcão da farmácia e abastecem de produtos como se fosse fazer compras em mercado.
Apesar dos remédios terem uma ação rápida em muitos casos, ainda assim, tomar remédios por conta própria pode causar danos futuros. Isto, porque, ao se medicar o cidadão não sabe ao certo o motivo do desconforto que está enfrentando. Melhor é se os sintomas forem constantes procurar uma avaliação médica, fazer os exames necessários e somente depois da consulta passar a tomar os medicamentos recomendados pelo profissional.
O que colocarmos em nosso organismo hoje pode trazer complicações no amanhã. Ao tomarmos algum medicamente errado ele haverá de agir em nosso corpo, que por vezes cria defesas contra o próprio remédio. Aí no momento necessário a ação esperada pode não ser aquela ensejada.
Ter uma farmacinha em casa até é prudente. Mas que ela seja realmente para aquelas coisas básicas, para dores não contínuas. E, muito importante é fazer regularmente o check-up de nosso corpo, com os profissionais de saúde, a fim de verificar como está o nosso funcionamento.
O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor.
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Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250
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