A grande maioria dos jovens que ainda não estão ingressos em faculdades, mas que tenham idade para se preparar para tal, tem dificuldades em escolher qual o curso que irão escolher. Por mais que ainda boa parte da população não tenha acesso as universidades de qualidade, mesmo assim, aqueles que tem condições encontram dúvidas sobre qual será a sua profissão.
Com um leque de opções pela frente, os jovens normalmente imaginam uma carreira, prestam o vestibular, e se passarem vão para o curso escolhido. Mas, durante o período de estudo acabam encontrando barreiras, o que é natural, e que para alguns vira desapontamento pela graduação que estão fazendo.
A falta de uma certeza quanto a profissão escolhida, aliada as dificuldades naturais de qualquer curso, levam muitos jovens a mudar de rumo, desistindo daquele curso e indo em busca de vagas em outras faculdades, perdendo assim, tempos preciosos em sua formação. Mas são duas situações que somadas hão de ser fortes justificativas para que haja realmente a mudança de rumo.
Talvez isto aconteça porque nossos jovens não vão convictos prestar o vestibular. Na verdade eles passam de 12 a 15 anos freqüentando os bancos escolares e na grande maioria das vezes sequer têm uma vivência mínima com profissionais da área que escolheram. Talvez porque viram os profissionais de saúde com suas vestimentas brancas e limpas, os jornalistas bem postados nos meios de comunicação etc, optam em fazer o vestibular por impressão.
Uma carreira profissional precisa ser construída com uma base de conhecimento prévio, e a principal delas, é saber o que fazem. Depois disto é poderiam ir em busca do curso se seus sonhos, da faculdade que pretendem cursar.
Se for para fazer por fazer, que seja então no quintal de casa. Pelo menos, assim, os pais poderão acompanhar o que os filhos estão fazendo.
O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor.
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Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250
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