CHAVEIRO
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Quando eu era criança tinha por costume colecionar chaveiros. Na minha coleção existiam de diversos formatos diferentes, cada um apresentando alguma marca específica e trazendo a publicidade de algo. Para mim, nesta fase criança, os chaveiros eram objeto de adorno e conjunto, mas, na verdade, sua criação aconteceu para outros fins específicos.
Mesmo sendo ímpares, os chaveiros são feitos para carregar chaves e facilitar a localização das mesmas. Normalmente ficavam pendurados em locais de fácil acesso, nos bolsos e até mesmo nos passa cintos. E até hoje eles continuam com a mesma missão, de ir de um lugar para outro, carregando as chaves que utilizamos. Não há quem não tenha algum tipo de chaveiro para transportar suas chaves, e levar consigo para onde for.
Se colecionar chaveiros era um hábito, hoje, outros hábitos nos acompanham. Talvez tão quanto ter algum chaveiro levamos hoje para onde formos algo nem seja tão mensurável assim, mas, que não se desprende de nós: o trabalho.
Quantas pessoas vivem o tempo todo com a cabeça naquilo que tem para fazer. E não apenas dedicam a sua mente ativa 8, 10 ou 12 horas por dia, em 5 ou 6 dias por semana, mas sim, quase 24 horas por dia em 7 dias por semana. Praticamente não se desligam de seus afazeres e, se duvidar, mesmo dormindo pouco ainda sonham com o que possuem para fazer.
Lógico, estar comprometido é importante e necessário para o crescimento pessoal. Entretanto, de vez em quando precisamos pegar este nosso chaveiro, tirar de nossos bolsos e deixar as chaves penduradas no seu devido lugar. E lá esquecê-las por um tempo, sabendo que no momento necessário as havermos encontraremos novamente, pois sozinhos eles não fugirão do lugar.
Acredite em você!
Autor:
Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250
O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor.
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