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terça-feira, 25 de maio de 2010

DISCERNIMENTO

A vida é o dom mais maravilhoso que todos nós recebemos. É em função da vida que ganhamos que conseguimos fazer todas as coisas, seja pensar, agir ou até simplesmente para não fazer nada.
Nos momentos felizes que vivemos, a vida nos brinda com cores, alegrias, entendimento, sabedoria e bom senso. Mas nos momentos de angústia, a vida nos ensina a pensar nela, a buscar soluções para aquilo que esteja atrapalhando o nosso cotidiano.
Ganhamos a vida ao sermos concebidos por nossos pais; ganhamos o mundo quando saímos de nossas mães; depois disto serão somente fases que atravessaremos, seja a infância, juventude e adulta. Em todas elas enfrentamos situações diferentes, ou seja, cada fase tem sua própria qualidade, identidade, que devemos saber saboreá-la com a magnitude que nos oferece.
Talvez seja na fase adulta da vida que mais nos encontramos com os porquês. Mesmo que lá quando criança o por que estava em quase tudo o que queríamos saber, na fase adulta este por que começa a ter respostas mais significativas. E tudo isto vem em função do que aprendemos, do que estudamos e também por já termos o discernimento de contrariar certos conceitos que aprendemos ao longo de nosso viver.
O contraste entre a motivação e a depressão são dois aspectos que se formam ao longo deste nosso viver. Mas nenhum destes modos estaríamos enfrentando se não estivéssemos vivendo.  Por isso, a vida nos dá esta oportunidade de pensar, de corrigir nossos percalços e aproveitar o que ela nos proporciona.
Mesmo que nos ensinaram certos conceitos de que devemos viver assim e assado, na verdade, devemos viver a vida na intensidade que achamos correto. Não que devemos ser nosso próprio deus (porque Deus é o criador de tudo, e se fôssemos querer ser os donos da razão o mundo seria muito pior do que achamos que é) mas, precisamos procurar aproveitar nesta vida o que seja possível, e, do jeito que dá, ser feliz.

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