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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Aquele que seja fã de algum artista faz de tudo para ter consigo sempre a memória do mesmo. Expõe em seu habitat imagens das mais diversas, possui obras do mesmo, além de saber  muita coisa sobre o seu ídolo.
É aquilo que se chama de fã número um, porque sua vida gira em torno dele. Gasta parte de seus rendimentos para adquirir ou para estar o mais próximo possível de seu divo . O tal do artista é tudo em sua vida.
Tornar-se fã, gostar do que outros fazem, não é algo que se pode condenar. Admirar trabalhos e obras de terceiros são conceitos que devemos preservar. Mas tornar nossas vidas dependentes dos artistas, que sequer nos conhecem, já não é algo tão saudável assim.
Quem mais precisa que sejamos seus fãs são os nossos familiares e amigos. A estes, sim, devemos nos desdobrar, fazer tudo o que for possível, para demonstrar o quanto estamos “apaixonados” por eles.
Porque eles fazem parte real do nosso cotidiano. Eles podemos abraçar, chorar em seus ombros, ter alguém que vá nos dar atenção. Com eles também poderemos admirar o trabalho dos artistas e cultuar um respeito pelas obras e pela cultura.
Quando nos tornamos fãs de nossos familiares e de nossos amigos carregamos por eles todo o respeito e admiração que podemos oferecer a alguém. E, com certeza, eles retribuirão todo o carinho recebido, e não apenas nos verão como mais um no meio da plateia.

O texto pode ser divulgado, mas, cite o autor.