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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PAÍS

Hoje, vamos imaginar um faz de conta e criar um país. Sim, um novo país, sem regras, leis, instituições e tudo o mais que exista nos demais países.
Visto estarmos criando um novo país este terá de ser totalmente diferente de todos os outros 192 ou mais que já existem na face da terra. Seremos inovadores, queremos fugir do trivial, dos vícios e de todo o ruim que exista nos demais.
Primeiramente, nosso país não terá impostos, sequer um centavo será recolhido por guias ou outras formas de contribuição. Nossos parlamentos atuarão sem remuneração, apenas, por amor à nossa pátria. O governo não será responsável pela saúde, aposentadoria, educação, transporte etc, pois tudo isto terá que ser gerido pela iniciativa privada, afinal, não temos impostos para isto. 
Para fins de manutenção da causa presidencial, que será o único sistema público organizado, os recursos advirão de contribuições. É como uma caixinha, uma esmola, e tudo o que for arrecadado ficará para o presidente administrar, da maneira como ele achar melhor.
Muito bem: criamos um país de faz de conta, sem impostos, sem regras. O que podemos imaginar de um país assim? Será que ele teria vida longa? Ou ele seria vulnerável a qualquer ataque externo, ou mesmo, de ações internas?
Efetivamente para uma causa funcionar adequadamente precisará ter regras, senão, vira anarquia. Há coisas que precisarão ser impostas, do contrário, a massa não acatará. Uma democracia vive de leis, do respeito a elas. 
Tal qual um país somos nós. Para crescermos precisamos estar organizamos, ter disciplina, obedecer leis, inclusive as nossas próprias. Devemos ter impostos, obrigações, enfim, regras que estabelecemos e cumpriremos. Nosso próprio país pode ser um sucesso; e depende só de nós.

O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor. 

Autor:
Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250