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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

IMAGINÁRIOS

Quanto crianças, aproximadamente até os nossos 7 anos de idade, tínhamos amigos imaginários em nossas mentes. Eram com eles que brincávamos, conversávamos, passávamos os nossos dias e promovíamos o nosso próprio desenvolvimento com suas companhias.
Os amigos imaginários eram tudo de diferente que podia existir. Eles nos ouviam e até conversavam conosco. Serviam para nos dar apoio e até para receber nossos xingamentos. Enfim, eram quase que amigos de verdade, tão participantes estavam em nosso crescimento.
O tempo foi passando e os amigos imaginários passaram a ser substituídos pelos amigos de verdade. Amigos que verdadeiramente passaram a nos ouvir, dar aquele conselho adequado e ainda oferecer o ombro necessário para nossos momentos de angústia.
Aprendemos ao longo de nossas vidas que jamais devemos deixar de ter um coração puro como o de criança. Talvez, também teríamos que ter os nossos amigos imaginários, como quando pequeno. Assim poderíamos ouvir a nós mesmos, dar atenção ao nosso próprio interior, aos nossos desejos e vontades.
Viver no imaginário pode ser uma ilusão, uma fuga da realidade da vida. Mas quantas vezes realmente teríamos mesmo que fugir, se esconder em algum canto, somente para tentar nos encontrar ou nos afastar de algo que esteja nos machucando?
Amigos imaginários, amigos que realmente nos entendam, que nos compreendam. E quem melhor que nós mesmos para melhor se identificarem conosco mesmo? 
Ter amigos imaginários pode ser bom em alguns momentos, mas, jamais podemos nos afastar e  esquecer dos amigos verdadeiros. Pois estes é que são a sustentação real de companheirismo e amizade.

Autor:
Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250

O texto pode ser divulgado, mas, cite o autor.