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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

MONITORAMENTO

Há tantos olhos que estão constantemente vigiando ações de outras pessoas, cuidando o que fazem, para onde vão, como estão. Tais como as câmaras de monitoramento instaladas em locais públicos, empresas e casas, captam imagens de determinados lugares e das pessoas que por ela passam.
Com tantas “olhos” em cima das pessoas podemos dizer que estamos, todos, quase que  constantemente sendo monitorados por alguém. Mesmo que não percebemos tais ações, que não detectemos a presença de câmaras espiãs, pode haver algo a nos olhar, nos cuidar.
Mas, nós, devemos ficar vigiando as ações de outras pessoas? É certo nos preocuparmos com as atitudes de qualquer que seja? Talvez devemos, sim, cuidar das outras pessoas, preocupar-se com elas, entretanto, isto não nos permite vigiá-las  o tempo todo. Cuidar é algo salutar, todavia, monitorar é cercear. Permitir que os nossos fiquem “nus” por alguns instantes é necessário para encontrar sua própria individualidade. Afinal, que caos seria se estivéssemos  24 por dia cercados por câmaras, como acontece nos programas de confinamento e monitoramento constante; possivelmente viveríamos num estresse descabido.
O adequado é cuidar, mas, não vigiar. É saber entender o que os nossos precisam fazer, respeitando suas individualidades, valorizando seus eus. Amar é gostar do outro pelo que ele é e não pelo que queiramos que seja. Afinal, não estamos procurando bandidos para prender, e, sim, pessoas agradáveis para conviver.
    
Acredite em você! Seja feliz!

Autor:
Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250
Especialista em Marketing e Vendas.

O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor.