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terça-feira, 24 de agosto de 2010

GRATIFICAÇÃO

Estudos especiais feitos, dedicações oferecidas com empenho para determinada causa, apoio ofertado por alguma obra especial, são condições para que se defina a distribuição de prêmios. E as pessoas agraciadas recebem a comenda com muita alegria, também por verem o resultado de suas ações sendo reconhecidas pelas pessoas ao seu entorno.
Mas os louros para os merecedores das comendas nem sempre são em forma de troféus ou medalhas. Numa sala de aula a gratificação que os alunos querem receber são o aprendizado e as boas notas. Na sociedade o que esperam os benfeitores é que o fruto de suas obras ajudem mais pessoas possíveis. Na família o que desejam seus pares é o crescimento e o entendimento.
Certamente que as gratificações por ações coletivas representam o reconhecimento que muitas pessoas tem de determinada pessoa. Elas vêem no agraciado bons trabalhos e o procuram distinguir com algum tipo de comenda.
Nós, quanto pessoas, talvez não almejamos qualquer tipo de gratificação. Mas estamos errados neste conceito. Não, exatamente, buscar prêmios populares, daqueles entregues em solenidades públicas. Mas, de nos premiar por nossos próprios esforços e pelos resultados alcançados.
Quantas vezes nos últimos tempos comemoramos conquistas profissionais ou familiares? Temos nos gratificado com presentes que nos satisfaçam? Será que não estamos vivendo apenas pelos outros, esquecendo que somos parte importantes do próprio contexto deles?
Trabalhamos, lutamos, buscamos o bem comum, normalmente no seio familiar ou social. Talvez deixamos de nos gratificar, dar-nos o luxo de aproveitar algo melhor. Enquanto isto a vida vai passando e o final dela não sabemos exatamente onde está.
Precisamos também pensar em nós, onde estamos nos gratificando, para que possamos aproveitar esta passagem da melhor maneira possível.

O texto pode ser divulgado, mas, cite o autor.