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terça-feira, 12 de abril de 2011

PERFEIÇÃO


O fascínio pelo mandar, existente nas pessoas, faz com que muitas vezes exija do seu próximo muito mais do que a si próprio. Quer que o outro seja melhor do que já é, que cumpra completamente com suas responsabilidades, que esteja sempre disponível e que faça aquilo que for da sua exigência.
É a cobrança de que este próximo chegue a perfeição. Não quer saber de suas limitações, se está ou não disposto a lhe entender, mas sim, que faça aquilo que seja adequado aos seus olhos e ao seu entendimento. Exige dos seus todos os seus esforços para chegar ao esmero.
Tais pessoas nem sempre olham em si antes de exigir algo do próximo. Aliás, se forem vasculhar suas próprias ações, nem sempre encontrarão razões adequadas para exigir algo do chegado. Pois, sua vida pode ter sido de falhas, de erros, de coisas que nem talvez sejam tão interessantes assim.
Não se pode exigir a perfeição do próximo, mas, se pode estimular a que busque ela, para o seu próprio bem. Eis a diferença, exigir ou estimular: quem exige, quer algo para si; quem estimula, o enseja para o próximo. 
A perfeição é possível, realmente merece todos os louvores. Mas a forma como será buscada é que determinará o tamanho do vencedor. Se por imposição ou por diálogo, saberemos do sabor da conquista. Num relacionamento perfeito e de comprometimento todos cumprem com suas responsabilidades, cada qual recebendo o estímulo do outro para desempenhar adequadamente com suas tarefas.

Acredite em você!

Autor:
Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250
Especialista em Marketing e Vendas.

O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor.