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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

LIXÃO


Próximo das cidades, em alguma área rural, estão localizados os chamados lixões ou aterros sanitários que servem de depósito do lixo consumido por nós mesmos. O tamanho destes tem muito haver  com as próprias cidades, quanto maior a cidade mais lixo será produzido.
Estamos numa época em que a reciclagem está em moda. Apregoa-se de que é preciso separar os tipos de lixos, mandando para um local aquele que pode ser reaproveitado e para outro o que vai ficar por conta da própria natureza. Entretanto, esta prática de separação ainda é pequena comparado com a quantidade de lixo produzido no mundo todo.
Os lixos produzidos por nós são muitos, até muita coisa que poderíamos aproveitar melhor acaba sendo jogado fora, vai pros lixões. É bem verdade que os lixos tem um local para depósito e talvez não venha mais nos incomodar, todavia, não deixa de ser um problema público.
Mas, por lixo não dá para definir apenas aquilo que jogamos fora, o desperdício. Tem muita coisa que absorvemos e que são verdadeiros lixos e não tem lugar no tempo para ser jogado. Notícias, acontecimentos, fatos, fofocas, coisas sem noção e que não enriquecerão nossos conhecimentos e inteligência tornam-se verdadeiros lixos dentro de nós. E estão formando grandes lixões, ocupando espaços preciosos de nossa consciência e de nossa sabedoria.
É claro que precisamos estar antenados pelas novidades e acontecimentos, mas guardar o ruim é desperdício de espaço e de tempo. Quanta coisa boa poderia ser absorvida ao invés de uma drástica notícia de conflito ou quantas palavras carinhosas poderiam ser ditas no lugar de fazer fofoca.
Nós podemos escolher o que absorver, o que consumir. Mas quanto menor deixarmos o lixão existente dentro de nós, melhor para nós mesmos.

Acredite em você!

Autor:
Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250
Executivo em Vendas, Propaganda e Publicidade. 

E-mail: joaolivi@gmail.com