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terça-feira, 31 de agosto de 2010

DEPENDÊNCIA

Quando alguém faz algo por nós de forma continuada nos tornamos dependentes desta ação. É o caso das drogas, sejam químicas ou álcool, que agem no organismo normalmente trazendo uma sensação diferente e, pelo que dizem, momentaneamente prazerosa, mas acabam dominando esta pessoa.
Há muitas formas de dependência, além das chamadas drogas. Talvez em nossas casas e no trabalho estejam as maiores que enfrentamos. Mesmo que achamos isto normal, a grande maioria de nós somos dependentes de afazeres domésticos e profissionais.
Esperar que a mãe, o pai, o marido, a mulher etc façam tudo por nós é uma dependência em larga escala. Podemos, sim, receber ajuda deles, mas ficar dependentes das ações deles, já se torna um vício.
Marido e mulher precisam saber viver o companheirismo, não um ser funcionário do outro. É preciso cada um ser independente, fazer sua parte no relacionamento. Não ter dependência de qualquer forma, para que ambos sejam livres e consigam, na formação de uma família, terem seus ideais e sua própria vida. O mesmo vale nas ações de pais para filhos.
Esperar que a roupa esteja sempre arrumada, que a comida seja posta sobre a mesa, a casa limpa, é vício. Todos devem cumprir com estas missões, não somente uma das partes.  Nem mesmo o sexo deve ser uma dependência, pois quando um não quer pode ser que esteja precisando de um tempo, de uma desintoxicação, para depois poder voltar ao pleno desejo.
A dependência, em qualquer âmbito, não faz bem. Ela destrói a liberdade, cria uma ligação muito forte com aquele que esteja dependendo. Tira sono, derruba uniões e poda os parceiros. Melhor é saber viver independente, saber fazer o que fazer, para que, quando necessário for, possa levantar a cabeça e cumprir com sua jornada, que é bem diferente do ficar parado na porta e não saber qual o rumo tomar.

O texto pode ser divulgado, mas, cite o autor. 

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

HUMILDES



Pessoas que tenham o caráter de humildade tendem a atrair para o seu lado outros pessoas. Pois quem seja humilde possui um apego especial, fazendo com que aqueles que vem chegando se aproximem dele.
Podemos analisar duas rodas de conversas, uma formada por trabalhadores e outra por seus superiores. Normalmente a maior é aquela onde estão os funcionários. Talvez porque os funcionários, pela sua humildade natural, atraiam um ao outro. Na roda dos chefes, estão eles e mais alguém que se sinta ligado a eles. É mais fácil os superiores, para se enturmarem, irem para junto dos trabalhadores, do que vice-versa.
Não que a separação de classes é uma obrigatoriedade. Isto acontece naturalmente, pelo convívio mais constante que existem entre as categorias. Os humildes tendem a trabalhar em grupos, não exercem pressões um para com o outro. Diferente do que pode acontecer no relacionamento patrão e empregado, onde cobranças existem, e de cima para baixo.
Em locais onde todos conseguem viver numa mesma roda, a humildade é o agente maior. Rompe-se ai as barreiras do relacionamento, ficam de lado os problemas de trabalho e se sobressai o bom entendimento. É bom para ambos os lados, pois cria um canal diferenciado de comunicação. É, efetivamente, a humildade se sobressaindo. São humildes todos os que vivem assim.

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

ALIANÇA

 A união de duas partes pode ser simbolizada por uma aliança. A primeira grande aliança que temos algum tipo de informações histórica é o arco-íris, que o Criador fez para simbolizar sua aliança, aliás, o arco-da-aliança que surgiu quando a arca de Noé firmou novamente em solo.
Conhecermos outros inúmeros tipos de aliança, como a de povos que se unem para defender a paz ou até para combater inimigos. Mas a que mais se apresenta é a aliança entre duas pessoas ou duas famílias. Ela representa não apenas o casamento, mas sim, o comprometimento que um passa a ter com o outro.
No sentido histórico vemos que a aliança tem sua importância. Desde a arca de Noé até os dias de hoje jamais houve outro dilúvio. Até aconteceram chuvas torrenciais, em alguns lugares sofreram alagamentos, mas de a terra ficar toda embaixo da água jamais aconteceu novamente. Ou seja, o símbolo apresentado representa mesmo a aliança feita.
Mesmo que o arco-íris ainda se apresente após alguns dias de chuva, ele surge porque intempéries acabam acontecendo. Por vezes até chove bastante, vários dias seguidos. As inundações acontecem principalmente nas grandes cidades e isto já são outras razões. Mas, me lembro quando criança que também os rios que existiam próximo de onde eu morava, lá no chamado interior, se chovia muitos dias seguidos, transbordavam e inundavam suas margens.
Isto nos mostra que uma aliança até pode ser firmada entre duas partes, mas o que vai acontecer depois do acordo talvez nem sempre seja aquilo que se imaginou na hora do pacto. Pode ser que o leito do rio não comporte todo a água vinda das enxurradas, que por isso, venha transbordar para as margens. Todavia, quando o sol voltar a brilhar toda a água aos poucos voltará para o leito normal e seguirá seu curso rumo ao infinito.
Por desequilíbrio ou por falta de cuidados com nossas margens, deixamos barreiras e criamos dificuldades para que a água da vida transite de maneira natural no nosso leito. E dependerá de nós mesmos ter a paciência necessária para que tudo volte ao normal.
Depois da tempestade vem a bonança; depois das chuvas surge o arco-íris; porque então querer formar um dilúvio permanente no relacionamento entre pessoas e povos? Dá para seguir o natural, saber enfrentar as dificuldades, acalmar-se e seguir o leito normal da vida.

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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Aquele que seja fã de algum artista faz de tudo para ter consigo sempre a memória do mesmo. Expõe em seu habitat imagens das mais diversas, possui obras do mesmo, além de saber  muita coisa sobre o seu ídolo.
É aquilo que se chama de fã número um, porque sua vida gira em torno dele. Gasta parte de seus rendimentos para adquirir ou para estar o mais próximo possível de seu divo . O tal do artista é tudo em sua vida.
Tornar-se fã, gostar do que outros fazem, não é algo que se pode condenar. Admirar trabalhos e obras de terceiros são conceitos que devemos preservar. Mas tornar nossas vidas dependentes dos artistas, que sequer nos conhecem, já não é algo tão saudável assim.
Quem mais precisa que sejamos seus fãs são os nossos familiares e amigos. A estes, sim, devemos nos desdobrar, fazer tudo o que for possível, para demonstrar o quanto estamos “apaixonados” por eles.
Porque eles fazem parte real do nosso cotidiano. Eles podemos abraçar, chorar em seus ombros, ter alguém que vá nos dar atenção. Com eles também poderemos admirar o trabalho dos artistas e cultuar um respeito pelas obras e pela cultura.
Quando nos tornamos fãs de nossos familiares e de nossos amigos carregamos por eles todo o respeito e admiração que podemos oferecer a alguém. E, com certeza, eles retribuirão todo o carinho recebido, e não apenas nos verão como mais um no meio da plateia.

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

RESIGNAÇÃO

Você é daqueles que procura fazer tudo da forma mais correta possível. Com o seu trabalho busca ajudar no sustento de tua família, é um bom pai/mãe, um cônjuge exemplar, procura transmitir aos seus amigos bons ensinamentos.
Tudo o que faz tenta cumprir de forma idônea para não prejudicar a ninguém. Sente até dor quando alguma injustiça esteja acontecendo. Alguns te acham uma pessoa maravilhosa, gostam de estar contigo.
Mesmo sendo assim, uma boa pessoa, nem sempre as coisas andam do jeito que você gostaria. E você olha ao teu redor e vê que pessoas que nem tem tão boa vontade quanto a tua, vivem aparentemente felizes, tendo na mão poder, dinheiro e uma vida mais fácil; não possuem problemas com bebedeiras, doenças e outros males que afetam o moral. E você chega até a pensar que ser bonzinho não leva a nada, que é o mau quem domina a tua selva.
De aparência até pode ser que este outro esteja num momento melhor, mas, também, você não sabe o que se esconde por trás da carapuça que eles estão vestindo. Este é um momento de resignação, de entender que fazer o bem ainda é o melhor caminho. Porque na vida não adianta apenas o hoje, é preciso de um conjunto de todos os anos vividos para poder exatamente viver o hoje e até pensar no amanhã.
De que adianta esbanjar hoje, viver uma felicidade falsa, se amanhã a realidade da vida pode exigir de você um relatório de tudo o que você já fez? Prefira sempre pisar em terreno firme e limpo, o qual você mesmo arrumou e cultivou. Possa você olhar para traz e enxergar longe, sem barreiras e intempéries que venham atrapalhar o seu bem estar de hoje.

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

GRATIFICAÇÃO

Estudos especiais feitos, dedicações oferecidas com empenho para determinada causa, apoio ofertado por alguma obra especial, são condições para que se defina a distribuição de prêmios. E as pessoas agraciadas recebem a comenda com muita alegria, também por verem o resultado de suas ações sendo reconhecidas pelas pessoas ao seu entorno.
Mas os louros para os merecedores das comendas nem sempre são em forma de troféus ou medalhas. Numa sala de aula a gratificação que os alunos querem receber são o aprendizado e as boas notas. Na sociedade o que esperam os benfeitores é que o fruto de suas obras ajudem mais pessoas possíveis. Na família o que desejam seus pares é o crescimento e o entendimento.
Certamente que as gratificações por ações coletivas representam o reconhecimento que muitas pessoas tem de determinada pessoa. Elas vêem no agraciado bons trabalhos e o procuram distinguir com algum tipo de comenda.
Nós, quanto pessoas, talvez não almejamos qualquer tipo de gratificação. Mas estamos errados neste conceito. Não, exatamente, buscar prêmios populares, daqueles entregues em solenidades públicas. Mas, de nos premiar por nossos próprios esforços e pelos resultados alcançados.
Quantas vezes nos últimos tempos comemoramos conquistas profissionais ou familiares? Temos nos gratificado com presentes que nos satisfaçam? Será que não estamos vivendo apenas pelos outros, esquecendo que somos parte importantes do próprio contexto deles?
Trabalhamos, lutamos, buscamos o bem comum, normalmente no seio familiar ou social. Talvez deixamos de nos gratificar, dar-nos o luxo de aproveitar algo melhor. Enquanto isto a vida vai passando e o final dela não sabemos exatamente onde está.
Precisamos também pensar em nós, onde estamos nos gratificando, para que possamos aproveitar esta passagem da melhor maneira possível.

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

FECHADO

Uma sensação de tristeza nos passa quando chegamos a determinado lugar e encontramos as portas de onde pretendíamos passar fechadas. Talvez porque chegamos tarde ou porque aquilo não foi viabilizado, mas as portas foram trancadas antes de passarmos por ali, nos deixando literalmente pelo lado de fora.
E o pior de tudo é que quando nos deparamos com algo fechado estamos perdendo algo. Pode ser o avião ou ônibus que já partiu para o seu lugar de destino, ou quem sabe, deixar de comprar a roupa que tanto gostaríamos de usar num evento logo a seguir. Ou então, perdemos algo por demais precioso, porque não nos preparamos adequadamente para chegar na ocasião.
Recebemos muitas chances de chegar na hora, temos oportunidades diversas para comparecermos no tempo certo. Somos alertados a todo instante para fazer correto isto e aquilo, mas, talvez, insistimos nos velhos hábitos.
Há uma passagem bíblica muito interessante onde fala que “os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros”.  Podemos entender esta mensagem também da seguinte forma: os primeiros serão os últimos a enfrentarem dificuldades, mas os últimos serão os primeiros a sofrerem das conseqüências de sua própria falta de atitude.
 Isto nos mostra de que é preciso estar sempre na frente, entre os primeiros. Não necessariamente ser o mais rápido, o melhor de todos, mas estar entre os primeiros já nos faculta a entrar e participar, viver a alegria que ali existe. Mas, quem fica entre os últimos estará propenso a ficar de fora, quem sabe, até, rebaixado para a condição de excluído, onde  o domínio será da tristeza.
Escolha estar entre os primeiros. Dedique-se, faça sua parte para poder entrar e receber os louros concedidos aos vitoriosos.

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

CANUDO

A cultura do mundo moderno implantou que os jovens para terem sucesso precisam de um canudo.  Já praticamente não se fala mais em casamentos antes da conclusão de pelo menos uma faculdade e ter um emprego antes dos 16 anos é quase que proibido pela legislação vigente.
A corrida é pela formação, pelo título de profissional desta ou daquela área. O grande triunfo é no o dia da formatura quando o reitor entrega um canudo e dentro contém um papel, por vezes totalmente em branco.
Realmente ter um título de graduação, alguma especialização, é por demais importante na competitividade do mundo que ora vivemos. Para quem almeja ter um bom emprego, um salário talvez maior, ser graduado é o caminho mais fácil, porque ele ensina as pessoas a fazerem algo melhor.
Mas, o canudo, por si só, pode pouco representar na vida de uma pessoa. Por mais que ela se esforce em estudar seguidamente quinze anos ou mais, pode ser que ao chegar ao final de sua formação não tenha encontrado o seu verdadeiro caminho. E isto acontece porque no seu período de formação não parou para praticar seus dons, muito menos, aquilo que foi aprendendo.
A escolha certa por uma profissão depende da paixão pelo que se está praticando. Exercitar antes é um bom caminho, para estudar fazendo. Quem consegue aliar as duas situações certamente chega melhor preparado para o dia seguinte a formatura.
A busca pelo canudo é de grande valor. Mas ir pro mercado de trabalho sabendo o que fazer talvez seja a melhor de todas as receitas. O sucesso dependerá do esforço em colocar em prática aquilo que estudamos.

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

AVENIDA

Uma das vias mais importantes das cidades, seja as pequenas ou as grandes, são as avenidas. Por elas trafegam veículos e pessoas, normalmente de um lado vai, do outro vem, em quantidades maiores do que nas vias comuns.
As avenidas oferecem a condição de ir e vir, onde todos transeuntes podem ganhar. Não é uma condição isolada de ganhador, pois ninguém pode se apossar desta via. Por isso, quanto mais avenidas uma cidade tiver, melhor haverá de ser o fluxo e o movimento dela.
No exercício do ganha-ganha a avenida é um excelente exemplo. E nós somos chamados igualmente a partilhar, a oferecer a condição de duas vias nos relacionamentos que possuímos. Dá-se de um lado, recebe-se de outro.
Quando aprendemos a viver na condição em que devemos ganhar mas também devemos permitir que os outros ganham, solidificaremos nossas vidas e relacionamentos. É o partilhar, dividir resultados e conquistas.
Tal situação devemos partilhar em nossos ambientes de trabalho, na família e no relacionamento social. Em tudo devemos buscar conquistas, mas também, devemos saber ceder. Se vivermos uma vida de só ganhar, até poderemos ficar felizes por alguns instantes, mas se não temos com quem comemorar, do que adiantará esta vitória? Mas se ambos ganharem, mais pessoas ficarão felizes, por mais tempo será possível saborear tal conquista. É como numa avenida, onde os veículos podem ir por um lado e voltar pelo outro; nela mais pessoas hão de passar, haverá condição de tráfego maior do que o existente nas ruas mais estreitas.

O texto pode ser divulgado, mas, cite o autor. 

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

SURFISTA

O objetivo do surfista é se manter em cima da onda o máximo do tempo possível, realizando manobras e coreografias. Com movimentos rápidos e seguros ele vai dominando a onda, ganhando pontos e permanecendo de pé até que a onde se quebre totalmente.
Mas para chegar a dominar as ondas o surfista passa por muitas fazes. Certamente que no início ele foi derrubado por muitas delas. Mas teve persistência para pegar sua prancha e enfrentar novamente o mar e suas águas rebeldes. Com muitos exercícios e força de vontade gradativamente foi ganhando confiança e qualidade até conseguir surfar sobre elas. Mesmo assim, apesar de ser experiente muitas vezes o surfista ainda acaba sendo derrubado por alguma onda. Todavia, ele não desiste, volta a buscar outra e seguir sua trajetória em busca das melhores possíveis.
O exemplo do surfista nos mostra o quanto precisamos ser persistentes em nossas vidas. Praticamente todos os dias temos pela frente um grande mar, cheio de areias e com muitas ondas. Cabe a nós decidir qual onda pegar. E a partir do momento em que estamos nela, devemos ter a coragem de encarar o desafio e surfar o máximo de tempo possível.
Haverá momentos que poderemos cair, que o mar queira nos engolir. Ainda assim, teremos que encontrar forças para subir, respirar o suficiente e encarar novas ondas. Pois quando estivermos por cima delas, ai sim, a glória será completa. E mais interessante ainda será quando a onda for maior, pois nos proporcionará a realização de um espetáculo extra.


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terça-feira, 17 de agosto de 2010

MANHA

Quem ainda não se deparou com uma cena, normalmente em supermercado, onde um filho chora, insiste, briga para conseguir determinada coisa. Talvez, até, sabemos quem tenha passado por isso, de enfrentar publicamente a manha de um filho.
Mas se isto aconteceu a culpa é dos próprios pais, que não prepararam seu filho para esta convivência, digamos, com os desejos. Se não educaram adequadamente, talvez, melhor seria deixá-los em casa, ou então, vão ter que atender aos desejos do filho, para evitar cena maior.
Em nossa convivência com o Deus Pai muitas vezes talvez queremos impor nossas manhas. Quantas vezes tentamos exigir que Deus faça isto ou aquilo, que atenda prontamente aos nossos desejos. Quem sabe pensamos que Deus seja como nossos pais, que nos estendem a mão sempre que precisamos e da maneira como queremos.
Aí vem o nosso grande engano. Deus não nos criou com manhas, não nos deu a liberdade de afrontá-lo. Ao contrário, Ele foi nos dotando de sabedoria e inteligência, nos deu condições de trabalho e a força de vontade para conseguir o que queremos.
Os nossos desejos devem existir, mas exigir que Deus os faça para nós já não é possível. Podemos, sim, pedir que Ele nos ilumine o caminho, que nos dê força para conseguir aquilo que desejamos. Rezar, sempre, para que esteja conosco, pois com Ele tudo podemos.
Não dá para confundir Deus com nossos pais. Ele é superior, nos atende de maneira diferente. E compreender isto é que nos fará melhores filhos, verdadeiros filhos do Dono do mundo.

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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

RELIGIOSAS


O poder de abnegação que as mulheres possuem é talvez superior a dos homens. Elas têm muito mais empenho em relação a vida religiosa, normalmente são as que atraem seus familiares para a vida de comunidade, além de terem um poder de dedicação acima dos seus pares.
Há muitas mulheres dedicadas para a vida religiosa, trabalhando nas mais diversas denominações. Mesmo que algumas funções ainda estejam concentradas nas mãos de homens, as religiosas estão ocupando espaços, cumprindo igualmente com seus papeis de pregadoras e anunciadoras da boa nova.
Se formos analisar o passado, as mulheres sempre tiveram um comprometimento, digamos, doméstico. Isto significava que cabia a elas toda a formação dos filhos, pois enquanto seus maridos tinham a missão de abastecer a casa, elas assumiam a responsabilidade de preparar os dias dos seus.
Preparadas, portanto, elas estão para cumprirem igualmente com esta magnífica tarefa. Nas mais diversas funções do reino, elas tem participação especial e importante para o desenvolvimento das atividades. Não apenas como assistentes, mas também, como âncoras que fazem acontecer.
Devemos prover o devido respeito para com as religiosas. Elas também possuem capacidade de ajudar nas coisas das Igrejas. Não são mais um ser apenas figurante, mas sim, religiosas comprometidas talvez mais do que muitos homens que se dizem a serviço do reino.

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

PRECISAMOS




Vamos fazer de conta que o país mudou suas regras eleitorais e que a partir de agora todos os cidadãos aptos a votar também passam a ter direito de serem votados, mesmo que não estejam filiados a qualquer partido político. E mais, consideremos que não mais é preciso registrar nos cartórios eleitorais as candidatura, que qualquer pessoa pode receber votos.
Nesta condição, então, todos estamos aptos para receber votos, inclusive, nós mesmos podemos votar em nós mesmos. Que interessante isto, nós podemos votar em nós mesmos; além do mais, estamos aptos a receber votos de outras pessoas, mesmo que não tenhamos lançado qualquer candidatura.
Analisando esta situação apresentada, podemos responder a seguinte questão: votaríamos em nós mesmos? Será que nos consideramos aptos a ocupar cargos públicos de relevância? Temos condições plenas de ter uma vida pública de dedicação, abnegação e voluntarismo?
Infelizmente muitas pessoas não confiam em si próprias, não dariam o próprio voto a si mesmo. E talvez faça isto não porque seja desqualificada, mas sim, porque não acredita nas suas próprias potencialidades. Há pessoas que confiam muito mais nos outros do que nas suas próprias qualidades.
O apresentado neste texto é apenas para entendermos que também precisamos confiar em nós. A partir do momento que fugimos de responsabilidades, que transferimos ações para outros, estamos simplesmente deixando de lado de aproveitar oportunidades que se apresentam. Logicamente existem casos nos quais temos que dizer não, pois outras tarefas exigem de nosso esforço.  Entretanto, quando deixamos de confiar em nós mesmos, daí, não é fazer a opção por outras atividades, mas sim, é fugir de nós mesmos, de nos dar permitir fazer algo maior pelo próximo.

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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

ESCOLHA

Época de eleições aparecem pessoas pedindo votos para os mais diversos candidatos. Tem gente que tenta influenciar seus familiares, amigos e até desconhecidos para que dêem seu voto ao candidato que estão apoiando. Alguns até fazem isto por conhecerem a seriedade do seu candidato, mas outros, estão aí somente porque trabalham para este ou porque receberam algum favor e agora estão precisando retribuir a “generosidade”.
O período eleitoral é fascinante. Ele movimenta pessoas, faz até girar a economia. Pelas ruas vemos os agitos de simpatizantes, empunhando bandeiras e procurando mostrar a figura do seu candidato. É realmente um tempo de movimentação, mas, quase toda devidamente paga. E vemos que se sobressai quase sempre aquele candidato que pode pagar mais por isso.
Mas em quem devemos votar, qual o candidato apoiar?
Primeiramente devemos analisar o que são as eleições e para que elas servem. Devemos pensar, sempre, que os cargos públicos em disputa são importantes para nós. É como escolhermos o médico que cuidará de nós, o advogado que nos defenderá. Sim, eleger alguém para um cargo político é o mesmo que eleger alguém para cuidar dos nossos próprios interesses.
Assim, na hora de definir pelo voto, devemos analisar princípios básicos dos candidatos, suas qualidades e competências. É preciso conhecer o candidato e, se possível, que ele te conheça também. Pois na hora de cobrar por suas atitudes, se você não for conhecido dele, não terá como abordá-lo.
Não se iluda por influências. Vote por você, para você. Lembre-se, sempre, do quão importante é votar e escolher alguém para o cargo. É preciso ser feito isto, o voto em branco ou nulo não ajuda nada. Por isso, na hora de votar, vote consciente, vote como se estivesse trazendo alguém para dentro da tua casa.

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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

IMORTALIDADE

Já vem de alguns anos que cientistas e outros pesquisadores estão buscando meios para prolongar a vida das pessoas. Com a introdução de medicamentos, aliados a condições de higiene e segurança, já estamos vivendo mais, entretanto, para alguns uma vida ainda mais longa não é um sonho impossível de conseguir.
Na história temos relatos de pessoas que viveram centenas de anos, conforme escrito na bíblia sagrada. Mas também, estudamos de que até um tempo não muito distante a idade máxima das pessoas, principalmente do sexo masculino, beirava os 50 anos.
Com o advento da corrida pela chamada imortalidade alguns privilegiados milionários estarão se beneficiando das drogas criadas ou a serem criadas. Eles, porque, elas são caras, de preço realmente elevados.
Por si só a corrida pela imortalidade pode ser considerada um grande avanço na genética humana. Alguns anos a mais hão de fazer bem ao mundo, a cada um de nós. Todavia, o que pode representar muitos anos a mais, no mínimo, geram dúvidas. Se sabemos que os nascimentos existem exatamente para compensar as mortes, e que com cada nova vida nascem novas ideias e jeitos, então, havendo a imortalidade os novos nascimentos vão inchar ainda mais o nosso planeta.
Outra questão é que com a imortalidade estas pessoas vão poder viver tudo aquilo que ensejarem, mas chegará num ponto em que tudo será monótono. Ai, quem sabe, a morte seja o caminho mais desejado para estes.
Enfim, prolongar alguns anos de vida é bom, mas tornar-se eterno aqui na terra não sei se é. Quem sabe no futuro tenhamos esta resposta. Mas, por hora, o ciclo da vida continua da forma como a natureza criou: nascemos, crescemos e morremos. Se nós mudarmos este ciclo pode ser que a natureza também ache uma forma de mudar o seu jeito.

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

MOMENTOS



A natureza nos privilegia com imagens belas e sábias. Muitas delas precisamos adaptar para as nossas vidas, para o nosso dia-a-dia. E não são apenas belezas advindas das vegetações e do relevo, pois também no reino animal vemos gestos e visões que nos alegram e nos deixam felizes.
Uma imagem linda é a troca de carinho que os pássaros oferecem. Aquele gesto de “tirar piolho” do companheiro ou companheira é a troca de afeto que proporcionam um para o outro. O brincar dos animais no campo, a ternura entre os irmãozinhos e seus pais, são visões que nos contemplam de como a natureza quer nos ensinar o caminho da felicidade.
Outro gesto ímpar, já na natureza humana, é o casal que anda de mãos dadas. Idosos nos alegram por seus gestos comprometidos de carinho, mas os jovens que andam de mãos dadas também mostram algo de especial.
Isto nos mostra o quanto devemos aproveitar os momentos que estamos com a pessoa amada. Quando permanecemos juntos o melhor é aproveitar aqueles instantes para se fazer carinho, transferir afeto, falar palavras belas. O enriquecimento entre o casal só vai acontecer se entre eles houver bons momentos, instantes de ternura e carinho. E não apenas sexo.
Entre um casal é preciso ter ocasião para namorar, se curtir. Se viver em constante pavio curto, facilmente as coisas se incendiarão. Mas se tiver momentos de ternura, mesmo nas dificuldades, o casal saberá superar o que por ventura vier de difícil ocorrer entre eles.


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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

APOSTOS


Qualquer pessoa que trabalha como vigilante sabe que precisa estar sempre aposto para evitar que situações indesejadas aconteçam no seu lugar de trabalho. Até mesmo animais tem a facilidade de estar atentos para movimentações que aconteçam eu suas áreas de proteção, e a defendem como podem.
O caso dos vigilantes é específico porque ele é pago para isto, portanto, realmente dedica suas horas de trabalho para cuidar de determinada área. Já para os animais é seu próprio instinto que lhes dá a condição de ficar atentos, mesmo quando estejam descansando.
Mas a condição de estar apostos não é uma exclusiva para os vigias. Também nós devemos estar permanentemente apostos, não apenas para evitar que coisas desagradáveis aconteçam em nossas áreas, mas sim, para termos proveito das oportunidades que se avizinham.
Quantas vezes deixamos de aproveitar algo que passa a nossa frente simplesmente porque não estamos preparados para isto. Talvez estejamos dormindo ou não sabemos o que isto representa; e deixar de ficar experto é perder a oportunidade de aproveitar benefícios que existam.
Vem, por isso, a nossa necessidade de estar sempre vigilante, principalmente se esteja próximo aquilo que tanto desejamos. E, especialmente, se não soubermos a hora que isto chegará até nós, por mais tempo talvez seja necessário ficar acordados. Não este acordado de perder o sono, de não descansar, mas sim, o acordado de estar atento, apostos para as oportunidades que constantemente surgem.


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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

ESMERO

Algumas pessoas dizem que beleza é fundamental, que elas gostam mais de estar com pessoas bonitas, pois sua apresentação lhes transmite mais confiança e tranqüilidade. Para estas, ficar ao lado de quem esteja bem apessoado é motivo de prazer e alegria.
Há mulheres que quando vêem um homem charmoso aceitam aquilo o que eles oferecem, abrem facilmente a sua própria guarda. E existem homens que por uma mulher bonita deliram e passam a imaginar coisas, tornando-se bobos quando estão a conversar com elas, atendendo prontamente suas solicitações e pedidos.
É, beleza pode ter sua influência, seu valor. Mas, beleza é também um das amplitudes maiores que existem na face da terra. Algo pode ser bonito para um e feio para outro. Há controvérsias quando a tipo de beleza soberana.
Se não podemos ser belos por inteiro, pelo menos podemos nos cuidar e nos preparar para que estejamos bem apessoados, que é um dos atributos da beleza. Aí, cuidar com esmero de nós mesmos é fundamental. Quem é bonito externamente, só tem que corrigir a beleza interior para ser belo.
Dá para se vestir adequadamente. Mesmo que não tenhamos uma roupa nova todo dia, dá para ficar elegante estando com uma vestimenta que caia bem em nosso corpo, que esteja limpa e bem arrumada. Passar algum perfume agradável também ajuda a nos deixar mais bonitos.
O padrão de beleza é discutível. Mas o esmero como nos trataremos certamente vai nos ajudar a estar em algum deles. E se beleza é fundamental, nos cuidando, estaremos fazendo parte dos mais belos. Mesmo que sejamos belos por fora jamais poderemos nos cuidar da beleza interna, pois esta não se veste e é a mais importante de todas.


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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

CONVENÇÕES

Um Centro de Convenções normalmente é um grande ambiente onde se reúnem milhares de pessoas em busca de conhecimentos e trocas de informações. Mesmo que valorize traços de arquitetura, que tenha facilitado acessos e a estada dos congressistas, os Centros de Convenções são obras frias e servirão apenas para o proposto de acolher pessoas que para lá se dirigem.
Mas aquelas pessoas que vão aos centros são muito maiores do que as obras que freqüentam. Elas possuem vida, são seres pensantes e em constante evolução. Se freqüentam tais ambientes é porque querem um algo a mais para si.
E são pessoas advindas dos mais diversos lugares do mesmo país e até do mundo. Torna-se um local de muitas cabeças pensantes, gente que quer se qualificar, melhorar seu padrão de vida. Em busca de motivação, de conhecer melhor sobre sua atividade, gente como nós participam de convenções e se preparam para vencer.
E você, tem buscado um algo a mais para melhorar a tua vida, a tua profissão, o teu relacionamento com as demais pessoas? Ou está esperando que tudo aconteça como se estivesse caindo do céu, que tudo são dons gratuitos?
Nós precisamos nos qualificar, estar em constante aprendizado. Não podemos ficar parados, esperando que nos tragam tudo, que nos dêem aquilo que achamos que merecemos. Se não nos movimentar-nos vamos ser igual aos Centros de Convenções, serviremos apenas para acolher pessoas. E serão elas que irão se aperfeiçoar, enquanto nós ficaremos estáticos, vendo o sucesso passar bem dentro de nós.

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

BASTÃO

Na corrida de revezamento, sempre feita por quatro atletas diferentes da mesma equipe, o objetivo é fazer com que um bastão passe por primeiro na linha de chegada. Nesta prova é preciso que todos os atletas se empenhem o máximo possível, cheguem ao seu limite, para que a equipe seja a vencedora. Não adianta ter apenas um atleta ótimo, todos os quatro precisam ser acima da média para alcançar o resultado esperado.
Nos mostra esta competição de que no jogo o trabalho em equipe é fundamental. Carregar o bastão e entregá-lo sempre em primeiro lugar é importante para o sucesso do trabalho. Também é importante a sincronia entre os atletas, pois ao encontrar seu parceiro deverá fazer a entrega da maneira mais correta possível, para que não haja perda de tempo na transposição do objeto de um para o outro.
Podemos analisar que no contexto de carregar o bastão também nós, no dia-a-dia, passamos por competições semelhantes. E seria dispendioso demais ter que fazer tudo sozinho, tornar-se desgastante e desleal competir com equipes onde tenham mais atletas envolvidos. E isto acontece no nosso trabalho, na escola, na família, no clube etc. Em todos os lugares temos ações a cumprir, objetivos a alcançar, e quase sempre será preciso a colaboração de outros amigos, colegas ou familiares para que a missão seja feita da melhor maneira possível.
Transferir responsabilidades, treinar com os demais, pensar na sincronia, são aspectos necessários e fundamentais para um bom entendimento entre todos. Fazendo isto pode até ser que não chegaremos ao triunfo maior, todavia, certamente sairemos vencedores no trabalho em equipe e na nossa satisfação pessoal.
Faça a tua parte, carregue o bastão pelo tempo que seja necessário, mas saiba transferi-lo momento certo para membros da sua equipe.


O texto pode ser divulgado, mas, cite o autor. 

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

PROMOVER

O homem vai ao longo dos anos acumulando riquezas, fazendo fortuna, normalmente considerando ser isto fruto do seu trabalho e competência. E realmente estas conquistas tem muito do seu esforço próprio, da sua dedicação, mas jamais o homem pode desprezar que estas forças tiveram as energias positivas advindas de seu ser superior.
Somos seres dotados de qualidades ímpares, o que nos conduz a condição de vencedores. Dominamos os outros animais e somos capazes até de exercer domínio sobre seres da nossa própria espécie. Alguns de nós conseguem captar riquezas mais fáceis, outros hão de ser apenas serviçais destes, mesmo que todos tenhamos os mesmos espaços e as mesmas oportunidades.
Mas o homem não pode desprezar o seu ser superior, aquele que lhe dá luz e lhe transmite as energias positivas para conquistas o seu êxito pessoal. Ninguém de nós consegue chegar ao sucesso sozinho, será sempre necessário uma energia maior que nos fortaleça e nos ilumine.
Por isso é que precisamos ser gratos sempre, jamais desprezar quem nos guia e nos protege. Seja um amigo, colega, familiar ou este ser superior, a todos devemos compartilhar nossas conquistas. Pois se não fizermos isto, quem sabe, não conseguiremos aproveitar o que ganhamos. E, pior ainda, é ter que amargurar as discórdias provocadas pelo que embolsamos, se aqueles que ficaram não souberem fazer bom uso do que auferimos com muito esforço e dedicação.
Promover e partilhar, repartir o que conquistamos com quem precise de nossa força, são energias que nos somam e hão de nos preparar melhor, para quem sabe poder aproveitar dignamente tudo aquilo que conquistamos.

O texto pode ser divulgado, mas, cite o autor.