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terça-feira, 29 de junho de 2010

COPIADOR

Apoderar-se de um trabalho feito por terceiro pode se tornar uma faca de dois gumes. Quando copiamos algo que outro fez podemos até levar as honras iniciais, mas em algum momento corremos o risco de não sabermos dar a continuidade ao que foi escrito. E no afrontamento é que poderemos ser desmascarados e ter nossa imagem abalada.
A facilidade da comunicação via internet criou no mundo a figura do copiador, ou seja, aquela pessoa que acha lindo o texto ou a composição feito por um outro e passa a redistribuir esta obra para os seus amigos como se fosse sua própria. Se fizer isto mantendo o nome do autor estará fazendo um bem a quem teve a dedicação de criar; mas se copiou e introduziu o seu próprio nome ou mesmo se eliminou o nome do autor não estará contribuindo com quem lhe fez a gentileza de lhe enviar o arquivo.
Há ainda o risco de que quem receber o texto alterado poder reenviar com o nome de quem não seja o autor verdadeiro. Acabará jogando fora todo o empenho do verdadeiro autor. Torna-se, assim, um pirata de textos.
A exclusão ou a troca do nome do autor faz com que os novos leitores não saibam a originalidade do texto. E, também, destaca aquele que enviou como se fosse ele o autor, mas, na verdade, é um corsário. 
Ser autor de um texto é ter a responsabilidade do que está escrevendo. E, mais do que isto, exige dele continuar a escrever e a manter seus pontos de vistas. No futuro alguém pode pedir para o autor fazer um texto para si, e se não foi ele quem escreveu, se foi apenas o copiador, como ele poderá atender ao anseio do pedinte?
Saber escrever é uma arte, e, desta arte, todos temos um pouco. Por isso, que cada pessoa desenvolva seus dons e propague sua própria metodologia. Mas se for copiar, que mantenha a originalidade do texto recebido.


O texto pode ser divulgado, mas, cite o autor.