Apoderar-se de um trabalho feito por terceiro pode se tornar uma faca de dois gumes. Quando copiamos algo que outro fez podemos até levar as honras iniciais, mas em algum momento corremos o risco de não sabermos dar a continuidade ao que foi escrito. E no afrontamento é que poderemos ser desmascarados e ter nossa imagem abalada.

Há ainda o risco de que quem receber o texto alterado poder reenviar com o nome de quem não seja o autor verdadeiro. Acabará jogando fora todo o empenho do verdadeiro autor. Torna-se, assim, um pirata de textos.
A exclusão ou a troca do nome do autor faz com que os novos leitores não saibam a originalidade do texto. E, também, destaca aquele que enviou como se fosse ele o autor, mas, na verdade, é um corsário.
Ser autor de um texto é ter a responsabilidade do que está escrevendo. E, mais do que isto, exige dele continuar a escrever e a manter seus pontos de vistas. No futuro alguém pode pedir para o autor fazer um texto para si, e se não foi ele quem escreveu, se foi apenas o copiador, como ele poderá atender ao anseio do pedinte?
Saber escrever é uma arte, e, desta arte, todos temos um pouco. Por isso, que cada pessoa desenvolva seus dons e propague sua própria metodologia. Mas se for copiar, que mantenha a originalidade do texto recebido.
O texto pode ser divulgado, mas, cite o autor.