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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

INDEPENDENTE

Todos os anos somos conclamados a comemorar a independência de nosso Brasil. E efetivamente, como patriotas que somos, aproveitamos o dia 7 de setembro para viver esta independência outrora proclamada.
De certo que muitas vezes não encontramos onde está esta tal independência proclamada por Dom Pedro I. Talvez a história esteja nos escondendo algo, porque, efetivamente, ainda não vi meu país ser totalmente independente.
Entendo que muita coisa já mudou, que temos liberdade, uma boa imagem mundo afora. Sei que aqui a qualidade de vida é boa, que existem pessoas muito inteligentes e que nosso governo não está em guerra constante com nossos irmãos brasileiros.
Mas eu queria poder dizer que sou independente, que não tenho rabo preso com nada neste Brasil e sequer neste mundo. Mas como vou dizer isto se, ao lado de outros milhões de brasileiros, dependo de um emprego para poder sustentar a mim e aos meus? Talvez eu poderia até sobreviver as custas das várias bolsas governamentais que existem por aí, mas, daí, também eu seria dependente do próprio governo.
Um ser independente é aquele que pode dizer que faz o que quer, a hora que bem quer. Mas se eu preciso comprar isto já não sou independente, pois o dinheiro é quem compra e não eu. Precisar de dinheiro para o que quer que seja não é ser independente.
Meu Brasil pode ter adquirido uma certa independência. Mas, nós, brasileiros, ainda não. E há muito ainda a percorrer até que alguém possa dizer que somos efetivamente um povo independente.  

O texto pode ser divulgado, mas, cite o autor. 

PLANEJAR

Para sermos bem sucedido em nossos projetos precisamos primeiramente planejar o que queremos fazer. Serão avaliações a serem feitas sobre tudo o que enfrentaremos, desde os riscos a enfrentar, os resultados que queremos obter, e até tudo o que será necessário utilizar para que tenhamos sucesso.
É muito prudente termos consciência de nossas ações, daquilo que temos condições de fazer e ainda chegar ao final do que estamos nos propondo. Se definirmos por fazer uma caminhada, não adianta apenas escolher o trajeto a percorrer, mas sim, é preciso avaliar o tempo que levaremos, os materiais que utilizaremos, o alimento necessário para nossa subsistência. Não podemos sair a esmo, a toa, é preciso planejar para que a caminhada seja bem sucedida.
A mesma ótica precisamos ter quando aderimos a alguma religião. Não importa a doutrina que formos seguir, mas sim, o comprometimento que ofereceremos para com o Criador e com Nosso Salvador.
Entrar pela porta de um a Igreja é muito fácil, afinal, elas quase sempre estão abertas e existem pessoas ali a esperar os que dela necessitam. Mas planejar o que se quer neste Igreja, talvez, não seja tão simples assim.
Seguir a uma doutrina significa fazer parte dos princípios que ela propõe. Ser um padre, pastor ou qualquer pregador exige o planejamento e o comprometimento de quem assume estes postos, não apenas na hora de pregar ou fazer a homilia, mas também, no seguimento àquilo que aquela doutrina efetivamente propõe.
Ser fiel também tem suas obrigações, que não é apenas freqüentar as missas e aos cultos, de rezar ou orar. Fora dos momentos litúrgicos ou orações é preciso estar comprometido com aquilo que sua doutrina pede. Não podemos ser meros Cristãos de Igrejas, mas sim, praticantes da essência que o Cristianismo exige.
Por isso que também precisamos planejar para participar da vida da Igreja. Não sermos Cristãos só de momentos festivos, mas sim, envolvidos permanentemente com as atividades exigidas. É preciso saber efetivamente porque vou a uma Igreja e qual será o resultado que lá poderei alcançar, e qual o comprometimento que precisarei ter para alcançar o meu intento.

O texto pode ser divulgado, mas, cite o autor.