
Talvez a resposta mais rápida para isto seja a palavra amor. Mas outra de maior valor e importância precisa ser encaixada nesta resposta: o comprometimento.
Há histórias diversas contadas onde homens e mulheres se sacrificam para cuidar de seus pais e filhos, e de seus próprios amores. Permanecem ao lado destas pessoas durante toda sua enfermidade, não se importando se por uma doença incurável ou mesmo o mal de alzheimer. E, analisem, que o mal de alzheimer faz a pessoa esquecer de tudo e de todos.
Estas situações nos remetem a avaliar o porque deste comprometimento. Eu diria que a maior das razões, aí sim, é o amor que ao longo de suas vidas estas pessoas cultivaram. Não foi um amor apenas de sexo e conversas, mas sim, foi um amor maduro, comprometido, de respeito de um para com o outro. Amor que foi cultivado no dia-a-dia, pelas ações, respostas e cumplicidade.
Isto nos demonstra, também, que o amor não compramos, apenas, conquistamos. Claro, no amor pode-se dar presentes, oferecer boa condição de vida, mas isto tudo não é essencial. O que importa é realmente o dia-a-dia, os momentos que ficamos juntos da pessoa amada.
Por isso, se teu amor é assim, preserve. Pode ser que amanhã você venha a precisar de alguém do seu lado que lhe dê atenção verdadeira. Não se entregue a uma aventura qualquer, algo de apenas alguns momentos. A segurança do amor está em completar verdadeiramente em todos os momentos: ontem, hoje e amanhã.
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