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segunda-feira, 7 de março de 2011

ESQUECIMENTO


Fácil é falar, o difícil é praticar exatamente aquilo que a pessoa tenha exposto. Quantos discursos inflamados já ouvimos com promessas altas de honestidade e grandes ações coletivas; e os  sermões que escutamos de pessoas que se diziam moralistas; as belas palavras ditas ao pé do ouvido, juras de amor perpétuo; e até aquele compromisso assumido em Igreja e perante parentes e amigos: são tantas coisas faladas, prometidas, mas que com o tempo deixaram de ser valorizadas e cumpridas.
Há tantas coisas que falamos, promessas que fazemos, que com o passar dos dias ou anos vão ficando no esquecimento. Certamente até palavras que foram importantes para nós, que marcaram algum momento de nossas vidas, que, entretanto, num adiante ficaram sem ressonância e qualquer nexo.
Talvez seja difícil entender o porque das pessoas mudarem de opinião, qual o motivo que deixam de cumprir com o algo prometido. Mesmo que tenha sido promessas fortes, marcantes, inflamadas, apaixonadas etc, podem realmente cair no esquecimento.
A razão das pessoas esquecerem do que falam é exatamente por na maioria das vezes não usarem o seu lado racional, mas sim, quase sempre o lado emocional. O que é feito pela emoção pode ser momentâneo e passageiros, mas, o racional persiste é longo e duradouro.
É preciso sempre avaliar o que as pessoas nos falam, se é por razão ou por emoção, e não acreditar em tudo que nos dizem. Antes de nos iludirmos com promessas fáceis e fúteis, melhor é questionar o que se deseja, para que no futuro não haja desapontamentos maiores.

Acredite em você!

Autor:
Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250

O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor.