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sexta-feira, 10 de maio de 2013

ENCHER


Tudo o que enche demais corre o risco de transbordar. Se chover em demasia o vão do rio será insuficiente para suportar toda a carga de água e mais espaço será preciso para ela seguir adiante, notadamente, fora do leito natural. Ao abrirmos a torneira para colocar água num copo se não houver o controle da vazão inevitavelmente vai transbordar, molhando ao redor dele.


É preciso entender que para tudo existe um limite, e este, não é definido pelo que vem de fora, e sim, pela carga que suporta. Não difere de nós, pessoas, que de forma corriqueira somos atulhados de coisas, sejam por tarefas ou por pressões psicológicas. Como os recipientes, vamos acomodando o que dá, mas, chegará num momento em que o conteúdo vai derramar e cair para onde talvez não deva.


Precisamos conhecer o nosso limite, a própria borda, até onde podemos chegar, ou então, até onde podemos deixar encher. Estando próximo da margem, melhor é fechar a origem do conteúdo, ou então, esvaziar primeiro o que está nos entupindo. Não há recipiente que aceite tudo a todo o momento sem que venha a transbordar. Muito menos nós, pessoas, somos tão vastos que possamos suportar a tudo o que queiram nos encher.  


Acredite em você! Seja feliz!

Autor:
Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250
Especialista em Marketing e Vendas.

O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor.