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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

ESTILO

As diferenças entre o rico e o pobre podem ser enormes, mas elas tem seu espaço limitado para as coisas humanas.  Tudo o que passa pelas mãos humanas, seja em nosso planeta ou fora dele no espaço possível de ser conquistado, sofre a interferência do ter ou não ter dinheiro. O rico tem o poder, a condição de comprar o que deseja e até de desprezar o que achar conveniente.
Todavia, no âmbito espiritual, estas diferenças de poder podem ser invertidas de maneira bastante grande. Primeiro, porque, quem vive a espiritualidade crê numa vida nova, em outro âmbito, onde exista um céu e um inferno. O céu é exatamente aquele viver bem, de estar bem e em plenitude, diferente do inferno, onde as pessoas sofrem e queimam. E mais dessemelhante ainda é que lá é eterno, não apenas uma passagem.
A escolha para nossos estilos de vida define exatamente a nossa passagem aqui na terra, esta nossa vida. Aqui também vivemos o “céu” e o “inferno”, mas de uma maneira passageira, precisamente para nos provar para qual nível poderemos seguir. Vai depender de nossa conduta o nosso possível seguimento.
E não existe justamente uma regra de que quem seja rico não possa entrar no reino dos céus. Pode ser difícil, mas sabemos, para Deus nada é impossível. O que se sugere é que quem seja rico respeito seu próximo, dê a mão ao seu irmão. Que saiba repartir seus dons, suas posses, compartilhando o que possui e jamais desprezando aquele que tenha menos recursos.
Rico e pobre devem aqui na terra conviver num mesmo patamar. Pois é daqui que partirão para um outro lugar, e lá, não existirão os valores terrenos, todos terão o mesmo valor. Mas o estar do outro lado pode exigir um retrospecto de sua vida terrena, e aí, mais rico seja aquele que tenha respeitado seu próximo, estendido a mão aos necessitados, compartilhado seus conhecimentos e suas virtudes.

O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor.

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Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250