VÍNCULOS

Para que haja a harmonia entre duas partes é preciso a existência de algum vínculo que faça a respectiva união. Para atravessarmos um rio precisamos de uma ponte ou de uma embarcação, para chegar a outra cidade precisamos de estradas ou de aviões, para constituirmos família precisamos nos unir a pessoa do sexo oposto, para ganharmos sabedoria e inteligência precisamos estudar e ter professores para o nosso aprendizado. Todos estes e tantos outros meios constitui-se em vínculos que nos favorecem para alcançar a determinada causa que almejamos.

Há tantas formas de vínculos existentes entre as pessoas, das mais importantes é a amizade e o grau de parentesco. São vínculos afetivos, que levam os interessados a tratar as causas de uma forma diferente, sempre mais favorável ao seu chegado. O amigo aconchega o outro, os primos se abrem as portas, o pai acolhe sempre seu filho não importa como ele esteja etc; são vínculos que a natureza criou e que os laços uniram.

A existência de vínculos é que faz a união entre as partes, ligando um ponto a outro, estabelecendo o nó necessário. E se temos a possibilidade de estar vinculados a determinada situação que possa nos favorecer é claro que devemos fazer parte dela, na busca dos benefícios que possamos alcançar, logicamente, com o devido respeito à coletividade. Fazer parte do que seja a nosso favor é trabalhar por uma causa que nos complete e que possa trazer frutos, tanto para nós quanto para o contexto em que estamos inseridos. Apenas haverá melhorias sentidas se o entorno for favorecido, não unicamente esta ou aquela pessoa.

Podemos e devemos usar os nossos vínculos para alcançar o que almejamos. Os amigos de verdade se abraçam, os parentes se respeitam. E cada qual quer o melhor para este seu, pois, sente a responsabilidade de que estes são os seus verdadeiros entornos. 

Acredite em você! Seja feliz!

Autor:

Adm. João Frederico Livi

CRA/PR 21250

Especialista em Marketing e Vendas.

Executivo em Vendas, Propaganda e Publicidade. 

O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor.

COLORAÇÃO

Os que viveram a década de 60/70 devem lembrar como era assistir televisão com imagem exclusivamente em preto e branco. A modernidade da época permitia que se pudesse ver somente o que era transmitido em imagens que chegavam nestas duas cores, na verdade, até um luxo que poucos lugares podiam contar. 

Hoje, quando se fala em preto e branco, diz-se de um trabalho artístico feito, de algo que algum profissional trabalhou para que ficasse assim, do que restou do passado. E que custa um bom valor, afinal, torna-se um trabalho, usou-se da criatividade de alguém para que fosse feito.  Mas, no contexto de televisão não deve existir mais nenhuma residência que possua uma receptora com apenas imagem preto e branco.

A partir da década de 70 o mundo passou a ver as televisões com imagens coloridas, muito mais nítidas e reais. E a cada ano novos equipamentos são colocados no mercado, dando mais fidelidade ainda entre o real e o que está sendo transmitido. O que pode levar a esta paridade foi a coloração, a presença de cores nos vídeos.

A vida real exige a presença de cores para que se torne mais nítida e perfeita. Cabe a nós exatamente darmos esta a coloração necessária aos atos, para que tudo o que vermos e fazermos tenha nitidez e perfeição do mundo moderno. Levar uma vida em preto e branco é sujeitar-se ao passado, prender-se a algo que já se foi, o que deve ocupar apenas um lugar no porta-retrato. Tudo o que é presente exige as muitas cores do momento, o estar ao vivo apreciando a vida real. É levar a vida nas cores existentes e saber aproveitar de cada nova oportunidade que se apresenta de muitas e infinitas maneiras para nós.  

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Adm. João Frederico Livi

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DECISIVO

O mundo deseja pessoas que tenham a capacidade de tomar decisões. São aquelas que assumem a responsabilidade de liderança, no fazendo acontecer, ajudando quando necessário ou simplesmente compartilhando seus conhecimentos com o próximo. O jeito de tomar a decisão pode variar de uma causa para a outra, mas, é fundamental para o desenvolvimento de qualquer que seja a ação.

Os que assumem o poder decisivo fazem a roda da vida girar, movimentam a engrenagem do dia, aceleram o motor da diversidade. Acalentam as energias positivas em prol do coletivo, fazendo com que haja dinamismo em tudo o que colocam as mãos. Nas suas atribuições há sempre sinais de responsabilidade e resultados a serem alcançados.

Seja no nosso lar, na escola, na sociedade ou no trabalho, precisamos assumir a responsabilidade decisiva. Isto significa participar, ajudar, estender a mão, o fazer o acontecer. Não esperar que tudo venha de mão beijada, de presente, ganho sem esforço ou dedicação. O comprometimento em buscar e assumir o que precisa ser feito são importantes para o universo que usualmente habitamos.

É sim importante participar das causas da comunidade em que estamos inseridos, assumir as responsabilidades de cidadão, comprometer-se com a coletividade. E, tudo isto fazer sem esperar a troca de favores, apenas, almejando a própria realização pessoal de que está fazendo algo para o bem de todos. E estas pessoas, com o poder decisivo, é que farão a diferença no espaço em que estamos.

                     

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Adm. João Frederico Livi

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CAUSALIDADE

Se chegamos num lugar em que queremos entrar e nos depararmos com as portas fechadas uma certa sensação de tristeza haverá de nos atingir. Por vezes foram andados quilômetros, esforços foram feitos para se chegar até este local, e agora não há ninguém para acolher e atender. Alguns motivos podem justificar o estar fechado, como o final do expediente ou aqueles que deveriam estar ali foram cumprir outros compromissos.

De nada adianta querer arrombar a porta, invadir via janelas ou outros acessos, pois, isto se constituiria num ato de vandalismo, num crime que poderia criar uma situação constrangedora. Se tudo estiver fechado não há muito por fazer, a não ser, esperar alguém chegar ou voltar em outra oportunidade mais adequada.

Em nossas vidas nos deparamos com situações assim, de encontrar certos momentos que as portas estão fechadas para nós. Talvez porque chegamos atrasados, ou então, por aquela não ser uma ocasião oportuna. Todavia, precisamos entender que as portas não ficarão fechadas para sempre, que haverá o período certo para ser aberta. Calma, paciência e perseverança serão fundamentais nesta espera, para poder entrar onde queremos.

As portas podem estar fechadas hoje, este é um direito de quem as controla. Mas, lembrando que na vida há muito de passageiro, também as portas haverão de ser novamente abertas. E se não der para esperar o momento natural, então, vá-se atrás de quem pode abri-las, talvez, ela não esteja fechada por uma causalidade, mas, sim, porque ninguém esperava que outro alguém viesse a querer passar por ela.

                   

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MANDO

Diz-se que este ou aquele possui o mando sobre determinado lugar, que determinada pessoa por ser proprietária deve exercer o poder sobre o que lhe pertence. No contexto público ou particular haverá sempre aqueles que despontam na causa e que conseguem realmente exercer determinado mando, ou então, que ditam as regras para que os subalternos lhe obedeçam.
Sobre o que é particular não há o que discutir, realmente quem é proprietário tem a autoridade para mandar e desmandar, ditar as normas necessárias para o andamento de acordo com o seu pensamento. E o juízo prevê que os comandados façam de acordo com o que determina seu contratante.
Muito realmente tem esta condição de dono, de alguém ter o poder sobre determinado. E, como tal, deve e precisar exercer o mando, para que suas coisas funcionem de acordo com o que planeja e espera.
É como a nós mesmos, que somos frutos de uma concepção, portanto, filhos, propriedades únicas de nossos pais. A eles que concederemos o mando sobre nós, nossas atitudes e ações, e a nós mesmos que recebemos o dom da vida e que devemos prestar contar exclusivamente ao criador. O mando sobre nós é algo particular, devemos ter o poder de decidir o que queremos e não deixar que as influências façam isto por nós.
Nesta situação poderemos nos adaptar as condições, aceitar caminhar por lugares que satisfaçam nossas necessidades, mas, sobretudo, isto terá que ser feito com o respeito a autoridade particular que existe dentro de cada um de nós. Cada qual deve mandar sobre si, sem o pode ser  e muito menos sob a ingerência de terceiros.

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ERRANTES

Quem viaja centenas de quilômetros já num único dia percebe como acontece as mudanças climáticas e de paisagens. Sair de uma região e chegar a outra já é o suficiente para sentir a alteração do clima, seja em termos de temperatura ou no próprio comportamento do tempo e ver que a geografia é diferente entre os lugares. Quando viajamos temos a condição de sentir que aquilo que é de um jeito num lugar em outro poderá ser bem diferente.

Talvez por isso que o viajar é tão tentador para muitas pessoas, longe do seu habitat ele encontrará um clima diferente, muitas coisas que não sejam iguais ao seu dia-a-dia. Apesar de o cansaço de uma viagem prevalecer, o simples fato de estar num lugar diferente, numa situação que não seja igual ao seu habitual, já lhe favorece para o bem, para o seu relax, fugindo de sua rotina.

Mesmo que seja bom viajar, há quem persista em seguir a mesma rotina todos os dias, não saindo do seu pequeno mundo um momento sequer. Não usa sequer da força de seu pensamento para buscar novos ares, conhecer outras regiões, sentir que o ar que se respira aqui é diferente daquele de lá. Não dá a oportunidade para que sua mente conhecer pessoalmente lugares que só viu por cartão postal ou pelo ouvir falar.

No trivial do viver devemos lembrar que somos seres que por vezes merecemos ser errantes. Andar pelo mundo, sentindo que existe um algo diferente por vezes ali próximo já nos serve de motivação para o retorno e para repor as energias. Afinal, se vivemos apenas no trivial, por este cansaremos muito mais do que se buscarmos conhecer o diferente que existe em todos os lugares. E entender que somos não firmes, que podemos vacilar, pois, sempre teremos um lugar para voltar.

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FUNIL

No começo tudo o que fazemos parece ser tão fácil de ser vencido. Os primeiros anos de vida, uma nova jornada de trabalho, um novo amor, o carro adquirido e até mesmo a casa onde passamos a morar, tudo em sua fase inicial parece comportar-se tão bem, nos trazendo uma certa prévia confiança de que isto é para sempre. É como um funil, que na parte superior apresenta uma boca bem larga onde com facilidade jogamos aquilo que queremos fazer entrar em recipiente com boca mais fina, mas, que será o lugar onde vai ser guardado algo.

Os anos constituem-se no recipiente que haverá de acolher tudo aquilo que fazemos nos nossos dias. Para que ele seja abastecido, precisamos exatamente de um funil para não perdermos nada do que nos pertence. Se fôssemos querer colocar de forma aleatória, muito perderíamos no momento em que tentamos encher nossa embalagem.

Tal qual o funil também devemos nos comportar, para que o entendimento prevaleça por muito mais tempo. Isto significa ter os ouvidos largos para ouvir tudo o que seja necessário e forçar a compressão ou, a nossa necessária compreensão dos que estejam conosco. Agindo pela força da compreensão evitaremos perdas e o desgaste desnecessário.

O funil junta as partes e desloca o conteúdo para o local adequado, sem perdas, sem derramar, sem discriminar. Quem escuta adequadamente, guarda tudo em seu coração, sem espalhar, sem questionar, sem contrapor aquela pessoa que esteja lhe falando. Afinal, ela pode simplesmente estar ali para desabafar, para contar algo, querendo apenas ser ouvida e nada mais. 

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ALTITUDE

Tudo o que esteja consideravelmente afastado e isolados do chão em que pisamos passa a ser algo fora do alcance dos nossos pés. E quanto mais distante estivermos desta firmeza, menos seguros haveremos de nos sentir. O chão é ainda o lugar mais próprio para ficarmos, entretanto, é somente correndo os riscos das alturas que conseguiremos ver a imensidão, apreciar com maior oportunidade a beleza que é a terra.

A altitude pode representar insegurança, consideráveis momentos de medo. Todavia, ao mesmo tempo em que ela demonstra tais lados, também, é a adrenalina que vale a pena ser extraída. Quem não ousa subir não terá a oportunidade de ver tamanha beleza que a altura pode proporcionar.

Também na vida não devemos ter medo das altitudes. É preciso subir, galgar postos, crescer profissionalmente, ousar sair do chão seguro em que estamos acomodados. Se quisermos sair da mesmice, do mundinho em que estamos encravados e que nada de novo nos proporciona devemos encarrar o balão que está cheio de gás e aproveitar o momento de subir para o mais alto possível. Pois, lá do alto, poderemos apreciar o quão belo é este mundo, vencer e ter a coragem de colocar tudo aos nossos próprios pés. 

Não devemos ter medos de desafios, nem de encarar o que esteja mais alto que nós. Se for o medo de morrer, de uma certeza todos nós temos que é, de qualquer maneira padeceremos um dia. Então, que seja pelo menos com o prazer de ter vencido, de ter encarado a altitude e apreciado o amplo esplendor da imensidão da vida. 

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DESCENDÊNCIA

Para tudo o que existe sempre haverá uma origem. Por mais que anos se passam, coube a alguém o começo, e outros darão o prosseguimento. É como pais e filhos, a origem e a descendência, algo que teve um começo e que não terá fim.

Tudo o que já existe pode ser melhorado, aperfeiçoado. Assim, também, pais dão origem a muitas coisas e os filhos podem melhorar o que já foi iniciado. Seguindo o caminho traçado pelos seus ancestrais, os filhos hão de alcançar frutos que seus pais não tiveram tempo para conquista-los na plenitude.

Mas, para que isto aconteça é preciso que os filhos realmente assumam a responsabilidade deixada pelos seus pais. O legado não é algo que se recebe como herança monetária, mas, sim, pela vontade de aprender e dar sequência ao que já foi iniciado. Pais hão de muito contribuir com os seus filhos, passando a eles a experiência já vivida; filhos, por sua vez, terão o tempo pela frente para fazer acontecer.

Fica muito mais fácil quando os filhos aceitam e seguem os conselhos de seus pais, encontrarão assim um caminho mais curto para a realização. Há muitas provas de filhos que alcançaram instâncias maiores que seus pais, exatamente por terem dado sequência ao que receberam. Diferente daqueles que somente se preocuparam em usar o que os pais construíram; estes, mesmo usufruindo de favores, tiveram que fazer o seu próprio começo, quem sabe, até mais difícil do que os próprios pais tiveram.

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QUADRO

Os quadros existentes e onde são colocadas informações a respeito de assuntos pertinentes aquele setor ou instituição são sempre de grande valia. O que consta lá são preciosos avisos que vão nortear os caminhos de quem sabe como utilizá-los. Para tudo existe algum tipo de esclarecimento, basta saber procurar o lugar certo para encontra-lo e ler como se deve.

Mas, nem sempre vamos nos deparar com facilidade com o tal quadro de informações. Haverá momentos em que não teremos a vista o mesmo, que muito teremos que procurar para encontrar os esclarecimentos que precisamos. No quadro da vida infelizmente não existem lugares específicos para serem colocadas as informações necessárias para achar determinado rumo que tanto ansiamos.

Se não há os lugares específicos alguns poderão dizer que os avisos inexistem. Todavia, contrariando aos pessimistas, para tudo há informações, o dia-a-dia é cercado de muitas formas de comunicação que se apresentam para nós. Talvez, o que desconhecemos é a forma de ler adequadamente aquilo que está bem a nossa frente.

Aos que deixam de ler como se deveria qualquer quadro de avisos deixará de ser útil. Mesmo visível para todos os que passam pelo local somente alguns terão a perspicácia de entender o que está posto. Na leitura das informações os sinais são os dados mais importantes que estão colocados e que deixam de ter a valorização adequada. E qualquer sinal ignorado é o caminho certo para que a equação fique errada.

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SORTE

Quem podemos considerar como uma pessoa de sorte, aquela que ganha uma bolada de dinheiro em um sorteio ou a que sabe aproveitar as oportunidades que surgem? Digamos que nas duas circunstâncias existe algum conceito de sorte, mas, que os acontecimentos futuros dirão exatamente quem foi mais feliz com a sua.

Num entendimento geral as pessoas acreditam que sorte é ganhar em algum sorteio, achar dinheiro perdido e até mesmo ser agraciado com alguma herança. Todavia, no sentido real, ela quer dizer ser a combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inevitável. Constitui, portanto, em oportunidades que se apresentam para nós e que temos a chance de utilizar para nosso próprio bem.

Sorte, em síntese, são ocasiões que acontecem para todas as pessoas, em todos os lugares. Ela é parceira inseparável do saber aproveitar a oportunidade, do acreditar nela. São aqueles momentos em que podemos transformar os meros esbarros em situações que no futuro poderão ser de grande valia para nós. Tal como ficar em qualquer fila e tirar proveito para conversar com as pessoas que ali estejam, dando a oportunidade para que uma nova rede de relacionamento surja.

A sorte está disponível para todas as pessoas, em todos os lugares, das mais diversas formas e o resultado dela é a felicidade futura que a pessoa alcança. Ganhar uma bolada de prêmios pode ser significante para um momento, mas, nem sempre será garantia de sorte para a vida toda. Mas, fazer novos amigos, encontrar uma oportunidade de trabalho, um possível e grande amor, a paz no coração, isto sim, é um fator de sorte muito grande, permeando o futuro da pessoa que a possui. Portanto, dê oportunidade para a sorte que está sempre contigo.

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Adm. João Frederico Livi

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GRAVIDADE

Tudo o que existe na terra possui um certo peso e por causa deste é que se for jogado no ar naturalmente vai cair no chão. Isto também é conhecido como o efeito da gravidade, uma das quatro forças fundamentais da natureza. Dentro deste conceito, é certo que tudo o que sobe desce, pois, o ar não tem força para segurar qualquer peso que seja.

Seja na teoria ou seja na prática, realmente tudo o que sobe desce, nada consegue manter-se sozinho no ar por todo o tempo. Haverá um momento em que tudo aquilo que subiu vai ter que descer e repousar no solo. Não existe energia suficiente para manter um objeto com peso eternamente no ar. 

Assim como os materiais também pessoas conseguem alcançar as alturas, subir em determinados fatores, utilizando suas qualidades e capacidades. Seja pela condição de liderança, pelo dinheiro que possui, pela sabedoria alcançada etc, sempre haverá espaços para alguém subir, alcançar o ar do domínio. Por um certo tempo esta pessoa vai aplainar neste espaço, debelando o que esteja abaixo de si.

Mas, com o tempo outras pessoas haverão de querer estar no mesmo lugar ou até mais alto. E quem já está lá sabe das dificuldades que é manter-se nas alturas, em um certo tempo precisará de um chão seguro para escorar. Quem está em processo de subida, pelo impulso havido, pode ultrapassar quem já vem perdendo suas forças.

É questão de natureza e não de conceitos; a lei da gravidade vai fazer descer tudo o que tem peso. Então, se tudo o que sobe desce hoje alguém pode estar nas alturas, mas, amanhã, outro ocupará este lugar. 

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COMPANHIA

A forma de comunicação e relacionamento tem mudado sobremaneiramente nos últimos anos. Com o advento dos sistemas modernos de envio de mensagens e para o falar entre as pessoas, está na moda a comunicação via textos ou por telefones. As chamadas redes sociais estão em alta, bem como, o baixo custo de ligação de celular faz com que as pessoas passem mais tempo falando a distância uma com a outra.

Esta situação é interessante, afinal, de certa forma liga as pessoas, fazendo com que elas tenham alguma comunicação, passem alguns instantes pensando e tendo uma pequena relação com a outra. Entretanto, ao mesmo tempo em que facilita também está fazendo com que as pessoas se distanciem fisicamente umas das outras, afinal, o contato deixa de ser visual e pessoal, é apenas virtual ou por pensamento, constituindo-se em uma forma fria e distante de relacionar-se.

De todas os jeitos de comunicação nada supera a própria companhia, a presença pessoal e particular, a comunicação direta entre as pessoas, o olho-no-olho, o carinho e o respeito do abraço. Isto não é algo antiquado, nem coisa que somente os nossos pais querem preservar; todos, não importa a idade, gostam de presenças, da afetuosidade que a companhia pode proporcionar.

Há tantos neste mundo que anseiam por companhias, de ter alguém para conversar, passear ou simplesmente jogar conversa fora. Não querem apenas um e-mail, um recadinho na rede ou um telefonema, mas, sim, anseiam pelo calor humano e a atenção que a presença física pode proporcionar. E que isto jamais seja colocado de lado em nossas preferências pessoais.

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PÃO

Dos alimentos que todos os dias buscamos um que não pode faltar em praticamente todas as mesas é o pão. Podemos dizer que é indispensável para o nosso viver, talvez o primeiro alimento diário de quase todos nós. Constitui-se no bolo alimentício que não enjoa e que nutre adequadamente nossas necessidades.

É por causa dele que trabalhamos, enfrentamos as jornadas, enfim, queremos individualmente poder prover o nosso pão de cada dia. Todas as regalias que a vida nos proporciona estão após conseguirmos o básico e essencial. Alimentados adequadamente poderemos enfrentar o trabalho, as viagens, o lazer, o prazer e todas as outras coisas que haveremos de usufruir ou encarar.

O pão é o nosso sustento básico, é necessário repor no dia-a-dia. Mas, não somente dele que precisamos nos alimentar dia-após-dia. Também nossa mente necessita de reposição diária de energias positivas, de motivação e impulso para enfrentar o que o mundo coloca a nossa frente. Mesmo que tenhamos recebidos uma boa impulsão recentemente, logo novo alimento será preciso para nutrir nosso exigente organismo. Afinal, se nos exercitamos queimamos a energia que está dentro de nós, portanto, nova carga será necessária para enfrentar os outros desafios.

Como o pão básico diário, igualmente a motivação terá que ser constante. E não devemos ficar esperando que só outros tragam para a nossa mesa este pão quentinho e saboroso. Se não a recebemos nesta mistura de cereais, então, devemos sovar entre tantas coisas positivas que existem ao nosso redor e assar moderadamente no nosso forno, também chamado de coração. 

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BALIZAS

Constituído de sinais, valor de referência ou espaço delimitado, as balizas servem como marco final e exato das competições esportivas. É o caso do gol que só acontece quando a bola a ultrapassa por dentro, ou de uma corrida que termina quando os corredores passam o marco final. Chegando a baliza é que acontece as comemorações, e no caso dos corredores estes ainda terão por completado a prova.

Para as competições é necessária e fundamental a existência das balizas, cada qual do seu jeito e tipo. São realmente importantes, pois, sem elas não saberíamos quem ganhou e nem qual o ponto final da disputa. 

Como os atletas, todos devemos ter marcos em nossas vidas, aquilo que almejamos, uma baliza a alcançar. São os objetivos que traçamos, os sonhos que possuímos, os anseios que desejamos. Tudo tem uma baliza, o nosso ponto de vitória, onde poderemos comemorar o resultado alcançado. Todavia, também precisamos entender que ao ultrapassar a baliza já será possível desacelerar nosso ritmo e descansar, pois, esta competição terminou. E só depois de um devido tempo, preparar-se para a próxima.

Há pessoas que acabam não visualizando a localização das balizas e continuam, não se dando conta de que esta corrida pode ter terminado e que todo esforço continuado será em vão. Na verdade elas precisam ficar atentas ao trajeto que percorrem e parar no tempo certo, recuperando-se do desgaste e preparando para o próximo embate, pois, assim, estarão em condições plenas de competir e buscar a vitória possível.

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VARRER

Quando nos deparamos com sujeira no chão de nossos ambientes um procedimento a ser feito é de varrer para deixá-lo novamente limpo. Trata-se de um ato simples, que desde sempre é praticado, no sentido de harmonizar melhor o lugar em que estamos. Normalmente os donos do local é que providenciam para que esta limpeza seja feita, não apenas quando visitas estão para chegar, mas, também, para a própria harmonia dos habitantes daquele local.

Sujeira vem a se constituir em tudo aquilo que o vento vem trazendo de fora ou o que não nos serve mais e que acabamos jogando a toa. Aos poucos o nosso chão vai recebendo diversos tipos de ciscos, que vão sendo amontoados e deixando o ambiente sujo. Estas sujidades tendem a destoar da forma como gostamos, que é um local limpo e gostoso para ficar.

Para evitar o acúmulo de porcarias de tempos em tempos é preciso pegar a vassoura e varrer adequadamente as redondezas. O ideal é que todos os ciscos sejam recolhidos e colocados num recipiente, para serem levados até algum lugar propício.

No nosso interior igualmente vivemos em ambientes que normalmente recebem sujeiras advindas de exteriores. É um processo natural, que chegam por palavras e informações que nos são fornecidas e que sujam o nosso ânimo. Estes ciscos que invadem nossas mentes vão se acumulando e infectando o que de bom temos. Todavia, dá para jogar fora estas sujidades que não nos servem para nada, pegando na vassoura e varrendo para bem longe tudo o que nos polui. 

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REDEFINIR

Por mais que a maioria prefira que as estradas sejam sempre grandes retas existirá locais em que a mesma precisará sofrer algum tipo de desvio em função de barreiras naturais ou artificiais. É o caso da existência de rios, montanhas ou até mesmo construções, que provocam alterações na rota, obrigando, muitas vezes, aos motoristas redefinirem o curso e o caminho a ser percorrido.

Caminhos são os acessos que usamos para ir de um lugar a outro. Quando conhecemos a região que passamos, a tendência é de usarmos sempre algum preferido, aquele que nos proporcione um deslocamento mais rápido e seguro. Mas, por ocorrências que possam acontecer, poderá haver a necessidade de em algum momento redefinir o trajeto, para não ficar parado no trânsito ou no tempo.

Nas idas e vindas que promovemos em nossas vidas usamos caminhos corriqueiros para cumprir com as tarefas que somos responsáveis. Na maioria das vezes seguimos sempre do mesmo jeito, pelo mesmo trajeto, cumprimos as mesmas funções. De tão habitual que está talvez estejamos nos esquecendo de olhar por outros caminhos que existem e que possam nos proporcionar uma viagem continuada e, quiçá, ainda mais segura e bonita.

Há momentos em que precisamos olhar por onde estamos andando e redefinir os trajetos em que passamos. Se nossa estrada apresenta alguma depressão, mesmo que acostumados com ela, é necessário que a rota seja alterada e que novos rumos sejam apercebidos. Redefinir o que seguimos pode ser fundamental para não parar no tempo e seguir o curso natural e fascinante da vida.

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Adm. João Frederico Livi

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