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quarta-feira, 26 de maio de 2010

VENDIDO

Você já parou para se avaliar o quanto que vale? Será que já passou em frente de um espelho, analisou-se e decidiu que compraria a si próprio?
Pequenas análises que fazemos de nós podem fazer muito diferença. A primeira pessoa que tem que nos comprar somos nós mesmos. Se achamos que não estamos bem, melhor é mudar, revestir de um novo jeito, enfim, ficar vendível. Se nos olharmos e percebermos que temos algum valor, ai sim outros também vão nos comprar.
No contexto de ser vendível não conta apenas a aparência externa da pessoa. Muito mais do que o rótulo apresenta, o conteúdo interno é por deveras importante, pois será a substância principal a ser absorvida. Compramos, sim, produtos pelo seu visual, mas, vamos saborear verdadeiramente somente aquilo que estiver dentro do pacote.
O nosso valor, em primeiro lugar, vem de nós mesmo. Somos os próprios responsáveis para nos definir o quanto valemos. Valemos quanto: nossa motivação nos for alta; nos empenhamos em fazer algo melhor; ajudamos pessoas a viver melhor. E perdemos valor quando somos egoístas, individualistas, traímos os nossos, etc.
Muitos produtos são tão bons que os mesmos clientes voltam sempre para compra-los. Isto é bom, é a fidelidade que ele tem por nós. Se, efetivamente, somos absorvidos pelas mesmas pessoas por muito e muito tempo, estes clientes não podemos perder.
Estamos dispostos numa prateleira, será que alguém vai nos comprar? E será que esta pessoa que nos vê de aparência bonita vai realmente se satisfazer com o produto interno que temos a lhe oferecer? Melhor é ser vendível sempre, sem que haja devolução.

O texto pode ser divulgado, mas, cite o autor.