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terça-feira, 14 de setembro de 2010

PARTIDO

Há pessoas que são obrigadas a tomar partido de uma ou de outra causa, motivados pelo envolvimento de familiares, amigos, colegas ou até seus empregadores. Se envolvem numa ação que não gostariam de participar, mas, por respeito aos que estão ao seu lado acabam se envolvendo profundamente.
É claro que as causas de nossos conhecidos precisam de nosso apoio, de nossa participação. Tomar partido é uma decisão sensata, é atitude de quem esteja preocupado e realmente envolvido com as pessoas que estão do seu lado.
Mas este tomar partido também precisa ter seus limites. Não é por qualquer causa que devemos dar o apoio e se envolver em batalhas. É preciso saber primeiro das reais intenções que nossos companheiros possuem, onde querem chegar. Devemos ter o direito de tomar partido, ou então, de não se envolver em causa que não achamos convenientes.
Podemos ou não concordar com decisões tomadas por familiares, amigos ou colegas. Temos o direito a liberdade, de fazer o que achamos melhor. Deixar de concordar não significa que estamos abandonando aquela pessoa, mas sim, permitindo que seja livre para tomar suas próprias decisões. Não deixaremos de ser amigos por isto, ao contrário, estaremos preservando o relacionamento que adiante poderia ter atritos maiores se seguíssemos e não fôssemos felizes no intento.
Mas se tomar partido, faça com o devido empenho necessário. E significa realmente viver a bandeira que estamos empunhando, não apenas seguir determinada pessoas, porém sabendo efetivamente o que estamos fazendo. É ter a certeza de que juntos poderemos mais, que se somarmos esforços atuaremos em prol de uma causa e da coletividade, e isto é bom.

O texto pode ser divulgado, mas, cite o autor.