DIAGNOSTICAR

Quanto existe alguma dúvida sobre determinada coisa é prudente fazer as devidas e adequadas análises antes de apresentar o diagnóstico do que está acontecendo. O médico, mesmo diante dos sintomas apresentados pelo paciente, para saber realmente o que está acontecendo solicita a realização de exames, pelos quais, poderá apresentar o diagnóstico correto.

Diagnosticar é detectar o que está acontecendo e buscar as soluções adequadas para corrigir o que está de errado. Por vezes esta análise pode apresentar com um resultado pior do que se esperava, entretanto, é somente com ele que poder-se-á partir para o tratamento adequado.

E em não se tratando de doenças muitas atitudes acabando tomando no dia a dia, em vista de determinados acontecimentos, sem fazermos os devidos procedimentos. Não analisamos a situação de forma adequada, nem encaixamos os exames necessários, mas, reagimos diante do primeiro sintoma diferente que enfrentamos, quem sabe até com atitudes inadequadas. Por não estarmos bem informados pode ser que o tratamento que apresentamos não seja o correto, pois, não avaliamos como deveríamos todos os fatos possíveis.

Diagnosticar corretamente é tomar atitudes em cima de fatos reais, por exames feitos que comprovam as suspeitas. Não é por ouvir dizer e sequer por suposições, mas sim, embasado em fatos reais, por informações verdadeiras. O resto, pode ser perda de tempo.

Acredite em você!

Autor:

Adm. João Frederico Livi

CRA/PR 21250

Especialista em Marketing e Vendas.

O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor. 

CARREGAR

Confira este e mais textos do autor no blog www.joaoflivi.blogspot.com

Ao definir pelo transporte de uma carga o caminhoneiro tem que saber o local onde vai carregar e também até onde levará a mesma. Depois de carregar, ele segue o roteiro necessário para chegar o mais rapidamente possível ao local da descarga, onde deixará o produto e ficará livre para enfrentar nova jornada.

No caso dos caminhoneiros, sabemos, eles seguem o ritmo, de carregar e descarregar. Depois que cumpriram com o compromisso assumido, podem ir em busca de outros serviços, e até parar o caminhão se assim acharem conveniente.

Nós, igualmente, fazemos fretes, ou melhor, carregamos coisas. E o tal é efetuado em nossas mentes e em nossos corações. Dentro de nós levamos muitas coisas boas, como o amor, os diálogos, a paz, as boas ações etc, e são coisas que nos enobrecem, que nos fazem bem. Mas, também, por vezes acabamos transportando cargas tristes, como brigas, discórdias, ódios, desamor, vingança etc.

As cargas boas podemos e devemos manter transportando, elas não precisam de baldeação. Mas, as ruins devem ser levadas aos seus lugares de destino o quanto antes possível. E, a descarga dos maléficos tem que ser completa, ou seja, quando chegar ao seu fadário, que fique lá, seja feita toda a descarga e a limpeza completa para que não sobre qualquer pó dentro de nós, principalmente de recordação.

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Adm. João Frederico Livi

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VAZIO

Imagine pessoas correndo ansiosamente para um lugar conhecido, mas, ao chegar lá se deparam com tudo vazio, sem encontrar aquilo que estão procurando. E o que vêem é um ambiente até arrumado e conservado, sem, todavia, contar com o valioso bem que antes havia. É parecido com que os apóstolos depararam ao entrar no túmulo de Jesus Cristo, no domingo de páscoa ou da ressurreição.

A história de Jesus Cristo pode muito bem ser trazida para nós. Pois, quantas vezes não passamos de um túmulo vazio, até arrumado e conservado, mas, nosso interior não tem mais nada o que apresentar. O que tínhamos de bom já foi embora e não ousamos em cuidar para que um algo novo e interessante venha para dentro de nós, ficando lá somente o que não nos serve mais.

Na condição de túmulos temos espaços suficientes e bons para acolher tantas coisas que a vida há de nos proporcionar. Boas ou ruins, são pertences que vamos acolhendo, mas, podemos adequá-los em compartimentos abertos ou bem protegidos. Se bem guardados dificilmente sairão dali, mas, se ficar de fácil acesso qualquer movimentação mais agressiva haverá de liberar o que preservamos.

Por isso, precisamos cuidar de nossos túmulos. Deixar mais amostra somente aquilo que seja bom, o que queremos que saia dali e transforme em coisas boas. Mas o que é ruim, isto é melhor manter o máximo guardado possível, dificultando o acesso público, para que não venha a ter qualquer chance de sair de dentro de nós. Que o nosso vazio seja somente de coisas ruins, mas,  de coisas boas estejamos sempre lotados e prontos para libertar e oferecer a quem precisa de nosso apoio e consideração.

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Adm. João Frederico Livi

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Especialista em Marketing e Vendas.

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DESÍGNIO

Desconheço da história da humanidade um momento mais marcante do que a sexta-feira santa. Criado dentro de princípios Cristãos e Católicos desde criança aprendi que a paixão e morte de Cristo da Cruz foi o momento maior da passagem de um jovem Judeu, entre todas havidas até hoje neste mundo com qualquer mártir que seja.

Alguém poderia dizer que estou defendendo interesses próprios ou coisa parecida, mas, se considera, então apresente outro momento mais significativo que este. Mas, tem que ser algo que persista por milhares de anos, que tenha milhões de seguidores e uma organização que siga a mesma doutrina por tanto milhares de anos professada e que esteja em praticamente todos os países deste planeta.

Jesus Cristo, para uns poderia ser considerado um revolucionário. Pois, Ele defendeu sua tese, aglomerou multidões, pregou por uma causa diferente do que os líderes da época protegiam. Poderia ser considerado um rei, pois era um líder nato, entretanto, manteve-se servo em toda a sua caminhada; servo humilde e obediente ao Criador.

Mesmo não tendo eliminado uma pessoa sequer, não roubou nada de ninguém, não cometeu qualquer crime hediondo, Ele foi condenado a morte na cruz. E até para isto aceitou seu desígnio, tudo por uma causa verdadeira, por mim, por ti.

A humanidade pode curvar-se ante Jesus Cristo. Não transformando-o em rei, mas sim, em quem trouxe um novo caminho a seguir, pautado no amor, na justiça e na verdade. E que bom que isto aconteceu, ao contrário, imaginem que dias estaríamos enfrentando hoje.

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Adm. João Frederico Livi

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INCONFIDÊNCIA

Ao vermos registrado no calendário o feriado de Tiradentes é necessário analisarmos o que realmente esta data representa. Nas aulas de história estudamos do mártir Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que enfrentou o governo no final da década de 18, buscando a liberdade de nosso país, e que, por isso, foi executado em praça pública no dia 21 de abril de 1792.

Talvez ,Tiradentes tenha sido apenas mais um dos que foram executados por causa de suas ações revolucionárias, e outros podem ter ficado no anonimato. É provável que um país de tamanho continental, com centenas de anos sob o domínio de outros países, certamente teve outros “heróis” nacionais, gente do povo que deve ter empunhado a bandeira da liberdade, mas que, com isso, perderam suas próprias liberdades.

Pelo visto até hoje o brasileiro teme ser julgado por falta de lealdade ou indiscrição. Pois, comparado com os outros países, aqui pouco vemos de manifestações contra o que de errado acontece. Somos povo com medo de manifestar-se contra os governos ou contra qualquer instituição que detenha algum tipo de poder.  O último grande movimento nacional que lembro foi os “cara pintadas”, que derrubaram a Fernando Collor de Melo da presidência do Brasil. E, sinceramente, acho que muitas coisas piores aconteceram depois disto, mas nada foi feito.

E não apenas a nível nacional, mas, também, podemos ver nos municípios coisas estranhas acontecendo, e nos calamos, porque, se não ficarmos quietos, hão de nos aquietar por ameaças ou outras ações do tipo. Provavelmente não temos a coragem de mártires como Tiradentes e de outros que ficaram no anonimato, todavia, este medo não pode nos fazer curvar diante da injustiça e de abusos que venham a ser cometidos, sob pena de sermos considerados desleais com nossa própria gente.

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Adm. João Frederico Livi

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HERESIA

Para aqueles que vivem o Cristianismo esta semana é de grande importância, não apenas por seu contexto histórico, mas, por tudo aquilo que ela representa. Talvez em toda história da humanidade não haja momento tão marcante quanto ao que se passou havia aproximadamente dois mil anos, na cidade judaica de Jerusalém.

Pessoas crucificadas ou mortas era algo até natural da época. Esta pena era um dos costumes adotados, para banir de vez aqueles que cometiam algum crime mais grave contra o povo ou contra o governo. Mas, nenhuma delas foi tão significativa quanto a de Jesus Cristo, o chamado Rei dos Judeus.

O que levou ao povo da época exigir o fim de Jesus Cristo, tendo Ele vivido na harmonia e pregando o amor para as pessoas? Poderíamos dizer que foi uma heresia da época, um crime bárbaro, que um inocente foi levado a morte? 

E, será que hoje seria diferente? Devemos lembrar que na época não haviam os ditos direitos humanos para defendê-lo e nem televisões para mostrar tudo ao vivo e a cores, promovendo uma comoção mundial para com Ele. Entretanto, será que hoje nós faríamos algo diferente por Ele? 

Se faríamos, porque não estamos fazendo? Afinal, quantos de nós continua pregando ainda mais forte o Cristo na cruz, ou atirando com mais violência a lança contra seu peito?

Pois, esta semana deve servir para esta reflexão, para nos colocarmos junto ao povo do ano 33 de Jesus Cristo. Quiçá não estejamos entre os Judas, ou seja, com aqueles que andam ao lado D´Ele, que sentam a mesma mesa e compartilham o pão, mas, numa hora qualquer acabam entregando-o, delatando-o. Para estes a pena a ser concedida será muito pior do que apenas uma morte na cruz.

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Adm. João Frederico Livi

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ENVELHECER

Dentro do contexto que é a vida o curso normal é depois do nascimento a fase de desenvolvimento, a maturidade e velhice. Quem conseguir levar muitos anos de vida há de passar por estas fases, algumas por mais tempo outras com menos. 

Já houve era em que a idade média dos homens era de 30/40 anos. Mas é coisa do passado, haviam muitas guerras, a medicina não oferecia opções de retardar o fim das vidas. Hoje, com um mundo mais ameno e com as múltiplas opções oferecidas pela medicina,  passar dos 60 anos é algo comum e muitos já chegam acima dos 80.

E nesta ampliação do tempo de vida o envelhecer passou a fazer parte da existência de muitos. Se formos avaliar o ciclo natural, dos 0 aos 20 anos podemos considerar como sendo a fase do desenvolvimento, dos 20 aos 30 a etapa da juventude e acima disto estaremos na maturidade e também no processo natural de envelhecimento. Ou seja, o envelhecer tende a ocupar a maior parte dos nossos anos de vida.

E, com todas as evoluções ainda tem muita gente com medo de envelhecer.  Talvez mais temor que da própria morte. E vão descontando isto nas pessoas com quem convivem, tornando-se tipos talvez até diferentes do que eram outrora. 

O envelhecer é natural, por mais anos que venhamos a conquistar. Preocupar-se com a aparência ajuda a se sentir melhor, mas, o fundamental é encarar esta fase da vida pelo momento que ela exige. Envelhecer é também sentir-se mais jovem, mas com muita experiência e ainda tendo a necessidade maior de encontrar força de vontade. Mas, aquele que envelhecer reclamando de tudo e de todos não terá um envelhecimento saudável para si e para os seus.

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Adm. João Frederico Livi

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EPIFANIA

Existem muitos mistérios em torno de nossas vidas que encontramos dificuldades para decifrar. São coisas que acontecem ao nosso redor, por vezes extremamente simples, de fácil visualização, mas que não alcançamos um significado adequado. Outras vezes são visões mais conturbadas, que nos deixam de sobressalto, por não conseguirmos apropriar o entendimento.

Como ler certo as linhas tortas ou enxergar no escuro? É algo difícil, por vezes quase impossível, mas, temos que nos ater aos fatos, aos acontecimentos, para encontrar as soluções.  Pois para tudo, por mais complicado que seja, existe uma resposta.

É exatamente esta epifania que nos põe em conflito uma manifestação que se apresenta e que nos obriga a ter que entender este algo com nossa própria cautela e inteligência. E, talvez, por isso que tantos entendimentos ímpares acontecem, pois uma pessoa pensa diferente da outra.

Mesmo que isto gere apreensão pelo fato inesperado que aconteceu, certamente precisamos buscar o entendimento e trazer a resposta adequada para nossas vidas. Entretanto, todo o cuidado é pouco para não ir pelo lado errado, do querer buscar o entendimento para o nosso próprio ego. 

Uma manifestação acolhida de forma errada só trará muitos prejuízos. Portanto, ler as linhas tortas ou querer ver na escuridão,  exige, no mínimo, uma qualificação apropriada, um juízo correto para que não haja a distorção do verdadeiro. A epifania deve ser de fato uma manifestação, uma aparição. O resto ou o contrário, não é algo revelador e não ilumina nossas vidas.

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Adm. João Frederico Livi

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CORONÉIS

Já foi de muito tempo em que a figura dos coronéis tinham todo o poder sobre comunidades, nações e até sobre impérios. Hoje, este título é usado para designar respeitosamente uma insígnia de militar, dentro do grau de comando que a hierarquia tal exige.

Os coronéis de outrora eram conhecidos pela sua forma de mandar, se considerando  como fossem o próprio poder. Por muitas vezes ditavam exatamente aquilo que poderia ou deveria acontecer em suas comunidades. Eram os senhores de tudo e de todos e quem os desrespeitava estava fadado ao desaparecimento.

Mas, os ditos “coronéis” antigos só existiam porque o povo aceitava viver sobre suas ordens e seu poder. Aliás, se sujeitavam, tinham medo. Se hoje em dia alguém ainda se curva a este tipo de pessoa é preciso saber que os tempos são outros, que temos liberdade e espaço para andar sozinhos.

Não aceite o imperialismo sobre suas vidas, que outras pessoas queiram mandar em você. Seja livre, tenha suas próprias iniciativas, busque seus espaços. Você tem o direito a ser feliz, a viver e curtir a vida. 

Certamente os coronéis têm muito haver com o imperialismo. Entretanto, isto tudo já passou, vivemos novos tempos, novos sistemas de leis. Já não podemos mais conceber que “coronéis” queiram vir mandar e ditar ordens em nossas vidas, em nossos espaços. O império acabou faz muito tempo. Hoje vivemos regidos por leis democráticas, de liberdade. Respeitá-las significa igualdade  e respeito ao próximo e somente a isto é que devemos reverência.

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Adm. João Frederico Livi

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PERFEIÇÃO

O fascínio pelo mandar, existente nas pessoas, faz com que muitas vezes exija do seu próximo muito mais do que a si próprio. Quer que o outro seja melhor do que já é, que cumpra completamente com suas responsabilidades, que esteja sempre disponível e que faça aquilo que for da sua exigência.

É a cobrança de que este próximo chegue a perfeição. Não quer saber de suas limitações, se está ou não disposto a lhe entender, mas sim, que faça aquilo que seja adequado aos seus olhos e ao seu entendimento. Exige dos seus todos os seus esforços para chegar ao esmero.

Tais pessoas nem sempre olham em si antes de exigir algo do próximo. Aliás, se forem vasculhar suas próprias ações, nem sempre encontrarão razões adequadas para exigir algo do chegado. Pois, sua vida pode ter sido de falhas, de erros, de coisas que nem talvez sejam tão interessantes assim.

Não se pode exigir a perfeição do próximo, mas, se pode estimular a que busque ela, para o seu próprio bem. Eis a diferença, exigir ou estimular: quem exige, quer algo para si; quem estimula, o enseja para o próximo. 

A perfeição é possível, realmente merece todos os louvores. Mas a forma como será buscada é que determinará o tamanho do vencedor. Se por imposição ou por diálogo, saberemos do sabor da conquista. Num relacionamento perfeito e de comprometimento todos cumprem com suas responsabilidades, cada qual recebendo o estímulo do outro para desempenhar adequadamente com suas tarefas.

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Adm. João Frederico Livi

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Determinado time de futebol estava perdendo todas as partidas do campeonato, de tal forma que passou a ser desprezado pelos seus concorrentes e poucos ainda acreditavam numa vitória. Foi considerado como estando morto, que não teria mais chance alguma naquele campeonato, tornaria a ser o saco de pancada dos demais competidores.

Entretanto, ninguém morre na véspera ou perde por antecipação. Enquanto existir partidas marcadas, ainda assim, é preciso se preocupar com quem esteja na disputa. Se fraco ou forte, todos precisam ser respeitados, para não haver dissabores no final.

Assim também nós enfrentamos jornadas e talvez até queiramos antecipar resultados, claro, favoráveis a nós. Por vezes desprezamos nossos oponentes, achando que estão fracos demais, que não terão força para nos enfrentar. É nesta hora, o da soberba, que se perde muitas batalhas.

É o devido respeito para com todos, a qualquer momentos. Para se buscar uma vitória a luta tem que ser desencadeada durante todo o tempo do jogo, até o apito final. Somente depois disto é que teremos o direito de comemorar.

Se até os mortos podem ressuscitar, muito mais poderão reencontrar energias aqueles que estão apenas mais fracos. Não podemos desprezar ninguém, por mais inativo que esteja, pois ele pode acordar e nos enfrentar com força extra, guardada exatamente para o momento de sua ira.

A ressurreição pode ser considerada uma dádiva divina. Mas o reencontrar de forças é humana, cabendo basicamente ao planejamento e energia pessoal que cada um pode ter guardado. 

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Adm. João Frederico Livi

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EQUIDADE

Já vem de alguns anos que prega-se a igualdade entre os sexos. Que mulheres e homens devem ter os mesmos direitos e as mesmas obrigações, mantendo uma equidade de responsabilidades e também de regalias.

E como toda caminhada, hoje realmente já dá para notar que o trabalho de conscientização realizado havia alguns anos atrás começa a apresentar alguns resultados. Já existem muitos casos em que a jornada dupla não é mais um ato exclusivo das mulheres, pois também alguns homens jaz começam a cumprir funções de ter um emprego e ainda ajudar nos afazeres domésticos.

Mas, qualquer equidade, nenhuma luta por direitos iguais, será plena se tudo não for feito visando um objetivo específico:  a felicidade de ambos. Ser igual é permitir que seu próximo seja como você, que ambos encontrem a alegria de forma conjunta, que cumpram com suas responsabilidades com prazer e boa vontade. 

Promover a equidade não significa apenas pagar as contas em conjunto ou ajudar nos afazeres domésticos. É buscar a felicidade e o bem estar com o seu próximo, não importando se ele seja seu cônjuge, familiar, amigo, colega ou qualquer relação que venha a ter. Afinal, todos merecem ser felizes, e a cabe a nós ser caminho desta prosperidade, levando nosso sorriso e nossa cordialidade a todas as pessoas.

Um bom dia afetuoso, um abraço respeitoso, um sorrir despretensioso, um estender de mão para ajudar, são meios de promover a verdadeira igualdade. E que seja feito realmente com boas ações e não somente com devaneios e ilusões.

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Adm. João Frederico Livi

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PONTUAL

Para que nossa vida não vire um marasmo precisamos ter objetivos e sonhos. E que sejam anseios constituídos de forma pontual, ou seja, que estes desejos sejam definidos sem que haja possibilidades de dúvidas.

É como ir numa concessionária para comprar um carro novo. Se chegarmos lá sem a definição do veículo, a cor e os opcionais desejados, possivelmente vão nos vender o que depois não atenderá nossa pretenção. 

Quando temos objetivos e sonhos não podemos deixar a nossa própria mente entrar em conflito. O que queremos tem que ser definido, não importa a grandiosidade que isto venha a representar. E não precisamos ter medo da conquista nem de como conquistar, mas sim, acreditar em nós mesmos.

Ao tratarmos nossos desejos de forma pontual facilmente chegaremos a alcançá-los. Nossa mente tem poder muito grande, o que ela quer, pode. Somente será contrariada por nós mesmos, por nossas fraquezas ou medos. Mas, regidos pela fé alcançaremos o que desejarmos.

Por isso, existam sonhos e objetivos. Mensure suas necessidades e seus desejos, tornando-os claros e visíveis. Tenha em mente o que quer, crie uma imagem real daquilo que anseia em ter. Para o poder da nossa mente e para as dádivas do grande criador do universo nada é impossível.

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Adm. João Frederico Livi

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CEGUEIRA

Nem sempre ser provido de uma ótima condição visual será a garantia de enxergar bem. Há muitas pessoas que tem pouca capacidade visual, entretanto, conseguem ver muito melhor do que outros que são providas de ótimas condições.

Ver melhor não está atrelado exatamente ao fato de enxergar o mais longe possível ou de ver todas as letras, cores etc que estejam a nossa frente. Significa, sim, entender aquilo que se está vendo, compreendendo seus significados e suas formas. 

Quantas vezes estamos a olhar pessoas, mas não enxergamos em seu interior as virtudes e qualidades. E quando vemos elas e analisamos por seu aspecto visual, pela roupa que estão vestindo, pelos adereços que estão ostentando. Isto é cegueira nossa, pois não conseguimos ver realmente as qualidades reais das pessoas, mas sim, somente o seu superficial. 

As pessoas até podem vestir-se bem, ter uma aparência elegante, afinal, não é feio ser bonito. Todavia, o referendo que vamos dar a elas não será por isso, mas sim, pelo que apresentam no seu interior, por suas palavras, por seus gestos e por suas ideias. Devemos enxergar mais longe, algo como sentir o coração, para darmos o valor que a pessoa realmente mereça.

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Adm. João Frederico Livi

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MENTIROSO

O calendário apresenta o dia 1º de abril como sendo comemorativo e alusivo a mentira. Trata-se, possivelmente (não quero mentir a origem), de uma festividade que teve começo na França, ainda no século XVI, talvez em decorrência da então mudança do calendário anual, pois antes tinha como começo de ano o mês de abril, ou ainda, pelo início da estação primavera no continente europeu.

Entre fatos e boatos, o dia da mentira foi passando de país a país e hoje é praticamente lembrado no mundo todo. Há muitos relatos de ações criadas para celebrar este dia, inclusive com personagens que passaram a fazer parte da história como mentirosos.

Talvez muitos pensam que este é o dia de pegar os bobos, de gozar com as pessoas, de contar algo que não seja verdadeiro. Ou que seja aquele dia de pregar a peça em alguém, normalmente de forma desmedida e inconseqüente, achando que não fará mal a ninguém, porque é o dia da mentira.

Entretanto, falando sério, deveríamos utilizar este dia para pensarmos sobre a mentira e tentar entender até onde ela está influenciando em nossas vidas. Nos perguntar quais são as mentiras que andam conosco, o que fazemos para enganar o próximo (onde pensamos que estamos fazendo isto sem ocasionar danos). E, além disto, analisar se as mentiras que pregamos não estão sendo mentirosas para nós mesmos.

É melhor não termos a pecha de mentirosos. Pois, senão, o dia 1º de abril não será o único dia da mentira em nosso calendário, porque será estendido para o ano todo. E quão ruim é ser conhecido como mentiroso.

Acredite em você!

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Adm. João Frederico Livi

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