O calendário apresenta o dia 1º de abril como sendo comemorativo e alusivo a mentira. Trata-se, possivelmente (não quero mentir a origem), de uma festividade que teve começo na França, ainda no século XVI, talvez em decorrência da então mudança do calendário anual, pois antes tinha como começo de ano o mês de abril, ou ainda, pelo início da estação primavera no continente europeu.
Entre fatos e boatos, o dia da mentira foi passando de país a país e hoje é praticamente lembrado no mundo todo. Há muitos relatos de ações criadas para celebrar este dia, inclusive com personagens que passaram a fazer parte da história como mentirosos.
Talvez muitos pensam que este é o dia de pegar os bobos, de gozar com as pessoas, de contar algo que não seja verdadeiro. Ou que seja aquele dia de pregar a peça em alguém, normalmente de forma desmedida e inconseqüente, achando que não fará mal a ninguém, porque é o dia da mentira.
Entretanto, falando sério, deveríamos utilizar este dia para pensarmos sobre a mentira e tentar entender até onde ela está influenciando em nossas vidas. Nos perguntar quais são as mentiras que andam conosco, o que fazemos para enganar o próximo (onde pensamos que estamos fazendo isto sem ocasionar danos). E, além disto, analisar se as mentiras que pregamos não estão sendo mentirosas para nós mesmos.
É melhor não termos a pecha de mentirosos. Pois, senão, o dia 1º de abril não será o único dia da mentira em nosso calendário, porque será estendido para o ano todo. E quão ruim é ser conhecido como mentiroso.
Acredite em você!
Autor:
Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250
Especialista em Marketing e Vendas.
O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor.
