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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

MEIO

O dinheiro tem sido ao longo de milhares de anos um dos principais pontos de controvérsia entre pessoas do mundo todo. Entretanto, viver sem ele é muito difícil, pois tudo o que gira ao nosso redor tem um cifrão estampado.
Nas igrejas, em sua grande maioria, tem se pregado da importância de vivermos desapegados a ele. Insistem na ideia de que o valor que devemos dar é pelas coisas divinas e não pelo que o dinheiro pode comprar. Segundo os religiosos nós somos muito mais importantes do que tudo aquilo que está nas mãos do dito dinheiro.
Mas como vamos, então, viver sem ter no dinheiro nossa principal sustentação?
Talvez aí que venha a grande resposta: não precisamos ter nele nosso meio de sustentação, mas sim, um meio para melhorar nossas vidas. Não vejo que sejam contra ele, mas sim, da forma como o dito nos explora e nos consome.  Pois, para muitos, mais importante é ganhar dinheiro do que saber viver a vida. Falam em ter dinheiro para só depois poder curtir as beneficies que ela pode nos oferecer.
E realmente o dinheiro não seria de todo ruim, se soubéssemos aproveitar bem dele. Se não houvesse corrupção, seria bom; se as pessoas não se matassem, por causa dele; se não existisse fome, pela falta dele; se as discórdia fossem deixadas de lado, em função dele; se não deixássemos para amanhã o que poderíamos ter aproveitado hoje, porque preferimos guardá-lo. Enfim, o dinheiro seria bom se não fosse tão fundamental para nosso viver, se não nos escravizasse da maneira como o somos por ele.
Ter dinheiro e posses não é pecado. O certo é saber administrá-lo, fazer o bem e distribuí-lo de forma justa. Devemos saber ser independentes, ter nossos sonhos e ideais e não nos acovardarmos diante do pressuposto poder do dinheiro. Ele pode ser nosso aliado, jamais nosso patrão.
  
O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor. 


Autor:
Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250