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terça-feira, 19 de outubro de 2010

UTOPIA

O período de campanha eleitoral é o momento em que os candidatos sobem nos palanques e busquem conquistar os votos. É nele que apresentam suas propostas, mostram o estilo de trabalho ou de governo que pretendem imprimir quando estiverem no cargo, se eleitos.
É o período do exercício da democracia, deixando para os eleitores a incumbência de escolher entre os tantos que pleiteiam os postos. Sim, cabe a nós, constituintes, a missão de, na mistura que são os candidatos, triturar e selecionar o que achar melhor para as funções disponíveis.
Para nós, representados, é importante ouvir as propostas, analisar os planos de governo, acompanhar os debates e as manifestações dos concorrentes. Pois, espera-se, que diante destas manifestações é que acontecerão os governos a serem constituídos.
Mas, o que esperar dos nossos próximos líderes, se na campanha o que se ouve são acusações de um lado e de outro? 
Preocupa o fato de que, do jeito que está acontecendo, nossos próximos quatro anos serão de ataques, intrigas e tentativas de desestabilização da democracia. Porque ao invés de propostas o que estamos vendo são ações que visam derrubar o adversário. Procura-se apresentar o podre  do outro ou dos outros que lhe acompanham. Pelo visto, no atual momento, ao eleitor é muito fácil achar políticos santos em cada esquina que passa, e ali, escolher o melhor candidato. Entretanto, acho, isto é quase utopia.
Queria poder definir o meu candidato pelas suas propostas. Gostaria de escolher alguém inteligente para governar o meu país, que busque o desenvolvimento da nação, a harmonia do povo brasileiro. Um presidente que realmente se preocupasse de fazer o bem, de conduzir com dignidade e respeito toda nossa ordeira gente.  
Mas, está difícil.

O texto pode ser divulgado, mas, cite este autor. 

By
Adm. João Frederico Livi
CRA/PR 21250

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