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segunda-feira, 17 de maio de 2010

RETORNAR

É natural que os filhos deixem as casas de seus pais para tentar encontrar espaço em algum outro lugar. Afinal, eles também precisam lutar por sua sobrevivência, ter seu próprio mundo onde haverão de lutar e medir suas forças.
É neste mesmo contexto que se enquadram aquelas pessoas que saem dos seus lares e vão até outros rincões buscar conhecimento e qualificação. Normalmente jovens, mas podem ser pessoas de mais idade também, vêem a necessidade de absorver novas ideias, estudar e conhecer novos ensinamentos. Neste contexto, partem para outros lugares, por vezes bem distante, onde vão buscar completar suas necessidades.
Mas depois de cumprida esta parte eles podem retornar aos seus lugares de origem ou se preferirem aventurar-se por outros, para, neste porto, apresentar seus conhecimentos a quem dele precise. O retornar para casa não significa voltar atrás, mas sim, iniciar uma caminhada profícua na terra em que nasceu. É tornar-se “o santo de casa que pode fazer milagres”. Porque este é o seu chão, a terra em que cresceu, onde está fincada suas próprias raízes.
Não podemos ter medo de nossa terra natal e sequer vergonha de nossas raízes. É preciso confiar nela, pois se lá tivemos nossa infância e crescemos com dignidade e felizes, também lá poderemos consolidar nossa carreira e nosso futuro.
Até, porque, se não ocuparmos os espaços existentes outros de fora virão e ocuparão. Sua cidade não é assim tão pequena para você. Concordo que devemos crescer na vida, mas, este crescer pode acontecer no nosso cantinho mais conhecido, no quintal em que nascemos e crescemos. Por isso, retornar para a nossa terra natal é valorizar o lugar que nos viu nascer, é ajudar este lugar a crescer e ser tão bom quanto os demais existentes por aí.


O texto pode ser divulgado, mas, cite o autor. 

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